Lisboa e Alentejo têm quartos turísticos com maior rendimento médio
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 105,4 euros em abril o que corresponde a um aumento de 29,6% face a abril de 2019.
O setor do alojamento turístico registou 2,7 milhões de hóspedes em abril e 6,8 milhões de dormidas, o que corresponde a um crescimento de 16,5% e 13,8%, respetivamente, quando comparado com o período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os valores de rendimento médio por quarto ocupado mais elevados foram registados na Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Norte.
No quarto mês do ano, o rendimento médio por quarto ocupado aumentou 30% face a 2019. No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado atingiu 105,4 euros em abril, +14,7% em relação ao mesmo mês de 2022 (+17,2% em março) e +29,6% face a abril de 2019, correspondendo ao maior acréscimo face ao período pré-pandemia.
Os valores de rendimento médio por quarto ocupado mais elevados foram registados na Área Metropolitana de Lisboa (137 euros), no Alentejo (102 euros) e no Norte (100 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na Região Autónoma da Madeira (+21,3%), na Região Autónoma dos Açores (+18,3%) e na Área Metropolitana de Lisboa (+17,8%).
Já o rendimento médio por quarto disponível atingiu 63 euros em abril de 2023, tendo aumentado 22,7% face a igual mês do ano anterior (+39,7% em março) e 38,4% em comparação com abril de 2019, correspondendo ao maior acréscimo face ao período pré-pandemia, de acordo com o gabinete de estatística.
Os valores de rendimento médio por quarto disponível mais elevados foram registados na Área Metropolitana de Lisboa (103 euros) e na Região Autónoma da Madeira (75 euros), sendo que os maiores crescimentos ocorreram na Região Autónoma dos Açores (+35,8%) e na Aérea Metropolitana de Lisboa (+26,0%).
De acordo com o gabinete de estatística, estes indicadores referentes ao mês de abril corresponderam a 497,1 milhões de euros de proveitos totais e a 373,6 milhões de euros de proveitos de aposento, o que representa crescimentos homólogos de 28,6% e 29,4%, respetivamente.
Nos quatro primeiros meses do ano, as dormidas totais cresceram 30,0% (+16,7% nos residentes e +37,1% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 46,8% nos proveitos totais e 48,4% nos relativos a aposento (+40,2% e +43,6%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).
De janeiro a abril, registaram-se 8,4 milhões de hóspedes e 20,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 31,3% e 29,9%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 14,7% (+18,6% nos residentes e +13,0% nos não residentes).
Lisboa e Albufeira com maior número de dormidas em abril
Do total de dormidas em abril, 73,8% concentraram-se nos 23 principais municípios e 30,7% ocorreram nos municípios de Lisboa e Albufeira. O município de Lisboa concentrou 19,9% do total de dormidas em abril de 2023 (9,0% do total de dormidas de residentes e 24,5% do total de dormidas de não residentes), atingindo 1,4 milhões de dormidas. Comparando com abril de 2019, as dormidas aumentaram 10,7% (+5,6% nos residentes e +11,6% nos não residentes).
Em abril, o efeito da Páscoa fez-se sentir de forma significativa nas dormidas de turistas em Albufeira, que ascendeu à segunda posição entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas neste mês (peso de 10,9%; 743,3 mil dormidas), apesar de continuar a registar uma redução das dormidas face a 2019, embora menos expressiva (-5,2% no total, -11,2% nos residentes e -3,7% nos não residentes).
No Porto, registaram-se 537,7 mil dormidas (7,9% do total), mais 34,5% face a abril de 2019 (+27,9% nos residentes e +35,8% nos não residentes).
O Funchal representou 7,6% do total de dormidas (522,2 mil), aumentando 26,7%, principalmente devido aos residentes, que mais que duplicaram em comparação com abril de 2019 (+100,5% nos residentes e +17,9% nos não residentes)
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