Desemprego registado volta a cair. Havia 286 mil pessoas inscritas no IEFP em maio
Em maio estavam inscritas 285.855 pessoas no IEFP, menos 9.567 pessoas do que em abril e menos 10.539 pessoas do que em maio de 2022.
O número de pessoas registadas nos centros de emprego como desempregadas baixou em maio para 285.855, recuando tanto a abril como em relação a igual período do ano passado. Em maio estavam inscritas no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) menos 9.567 pessoas (-3,2%) do que em abril e menos 10.539 pessoas (-3,6%) do que em maio de 2022, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2022, na variação absoluta, contribuíram, com destaque, os grupos dos indivíduos que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-10.898), os que procuram novo emprego (-9.519) e os inscritos há 12 meses ou mais (-31.784)”, explica o IEFP.
Também o número de jovens desempregados inscritos no IEFP (30.011 pessoas) registou nova descida, com uma quebra de 5,8% (menos 1.861 pessoas) face ao mês anterior. Contudo, comparativamente ao período homólogo, subiu 1,2% (mais 359 pessoas).
Já o desemprego de longa duração (116.729 pessoas) registou uma nova diminuição em cadeia de 2,5% (menos 2.871 pessoas) e de 21,8% face ao nível registado em maio de 2022 (menos 31.784 pessoas).
Em maio, havia 4.524 casais com ambos os cônjuges em situação de desemprego, o que representa uma diminuição de 2,1% em cadeia (menos 98 casais nesta situação) e de 5,2% em termos homólogos.
A nível regional, só no Alentejo e no Centro é que o desemprego não baixou em termos homólogos, tendo aumentado 2,8% e 1%, respetivamente. Já as diminuições mais expressivas verificaram-se nas regiões autónomas da Madeira (-28,4%) e dos Açores (-12,8%) e no Algarve (-12,9%).
Comparativamente ao mês anterior, todas as regiões apresentaram decréscimos no desemprego, sendo a maior variação registada na região do Algarve (-15,9%).
Olhando para os grupos profissionais de todo o universo de desempregados registados nos centros de Portugal continental, o IEFP detalha que os mais representativos são os “trabalhadores não qualificados” (27,1%), seguidos dos “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,1%), do “pessoal administrativo” (12%) e dos “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).
Face a maio do ano passado, “quase todos os grupos apresentam diminuições nas variações homólogas, destacando-se os ‘especialistas das atividades intelectuais e científicas’ (-5,2%), os ‘trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores’ (-4,2%) e os ‘trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices’ (-3,4%)”.
Movimentações ao longo do mês
Ao longo de maio, inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o País, 42.485 desempregados. Este número é superior em 14,6% ao observado no mesmo mês de 2022 (mais 5.415 desempregados) e também em relação ao verificado no mês anterior (mais 5.350 desempregados ou 14,4%).
Já as ofertas de emprego recebidas em maio totalizaram 12.760 em todo o país, valor inferior ao apurado no mês homólogo de 2022 (menos 2.467 ofertas ou uma quebra de 16,2%) mas superior face ao mês anterior (mais 3.978 ofertas ou um aumento de 45,3%).
As “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (20,6%), o “alojamento, restauração e similares” (13%) e o “comércio por grosso e a retalho” (12,3%) foram as atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de maio.
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