Portugal apoia adesão da Ucrânia à NATO “quando as condições o permitirem”
O Governo português manifestou apoio à adesão da Ucrânia à NATO e defendeu que devem ser impostas mais sanções à Rússia, numa declaração conjunta.
O Governo português manifestou hoje apoio à adesão da Ucrânia à NATO “quando as condições o permitirem” e defendeu que devem ser impostas mais sanções à Rússia, numa declaração conjunta divulgada após uma conversa telefónica entre Costa e Zelensky.
Portugal “vai continuar a apoiar a Ucrânia no seu caminho para uma futura adesão e apoia a Ucrânia a tornar-se membro da NATO quando as condições o permitirem”, lê-se numa declaração conjunta assinada entre a Ucrânia e Portugal.
No documento, o Governo defende também que “o futuro da Ucrânia e do seu povo reside na família europeia” e recorda que “a União Europeia (UE) já reconheceu a perspetiva europeia da Ucrânia e concedeu-lhe o estatuto de país candidato”.
“A República Portuguesa apoia firmemente a Ucrânia nos seus esforços de reforma e no cumprimento dos requisitos necessários para iniciar as negociações de adesão, aguardando com expectativa um relatório positivo da Comissão Europeia”, refere-se.
O executivo destaca ainda que a “Ucrânia e a República portuguesa concordam na necessidade de se aumentar a pressão coletiva sobre a Rússia através de mais sanções, para enfraquecer a capacidade de prosseguir a sua guerra ilegal de agressão”.
“Devem ser reforçados os esforços para garantir a aplicação efetiva das sanções e para prevenir e contrariar a sua evasão através de países terceiros”, defende-se.
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Esta declaração conjunta foi assinada depois de uma conversa telefónica entre Costa e Zelensky, na qual, segundo uma mensagem divulgada na sua conta da rede social Twitter, o Presidente ucraniano manifestou ao primeiro-ministro português a importância de a NATO tomar uma decisão sobre a futura adesão de Kiev à aliança.
Também numa mensagem do Twitter, Costa referiu que “Portugal tem apoiado a Ucrânia, desde o primeiro dia, a exercer o seu direito de defesa nesta guerra brutal e injustificada, e continuará a apoiar pelo tempo que for necessário”.
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