Pharol fecha semestre com prejuízo de um milhão de euros
Desempenho influenciado pelos custos operacionais recorrentes em 1,3 milhões de euros e por juros líquidos de 53 mil euros.
A Pharol registou um prejuízo de cerca de 1,02 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2023, inferior aos 1,21 milhões de euros de resultado líquido negativo apurados no primeiro semestre do ano anterior, informou a empresa, esta sexta-feira, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Para este resultado contribuíram os custos operacionais recorrentes de 1,3 milhões de euros, que foram “parcialmente compensados com os ganhos de revalorização ao justo valor dos ativos financeiros de tesouraria em 282 mil euros”, e os juros líquidos (53 mil euros).
Entre janeiro e junho, a Pharol registou um resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) de 1,33 milhões de euros negativos, contra 1,15 milhões de euros negativos no mesmo semestre de 2022.
Os custos operacionais consolidados ascenderam a 1,33 milhões de euros no período em análise, valor que compara com 1,15 milhões euros no primeiro semestre de 2022, “devido quase exclusivamente ao aumento de custos com honorários em serviços jurídicos no Luxemburgo”, lê-se no comunicado ao mercado.
Por sua vez, o capital próprio da empresa portuguesa caiu de 84,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2022 para 68,2 milhões de euros no semestre terminado em junho deste ano.
No comunicado à CMVM, é referido que esta diminuição de 16,5 milhões de euros no capital próprio reflete essencialmente “o resultado negativo gerado no primeiro semestre de 2023 no montante de 1,02 milhões de euros e a desvalorização da participação na Oi (…) parcialmente compensada pela alienação das ações (…) e pelas variações cambiais”.
O comunicado detalha que, em 30 de junho de 2023, a Pharol detinha como principais ativos os instrumentos de dívida da Rio Forte, com um valor nominal de 897 milhões de euros e atualmente valorizadas em 51,9 milhões de euros; o investimento nas carteiras de ações e obrigações no valor de 9,9 milhões de euros; e 1.092.584 ações ordinárias da Oi, representativas de 0,18% do respetivo capital social (sem ações de tesouraria).
(Notícia atualizada pela última vez às 18h10)
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