PSI-20 acelera 1% até máximos do início do ano passado

A bolsa nacional segue o tom positivo das pares europeias, num dia marcado por resultados empresariais positivos no Velho Continente. A Jerónimo Martins e a EDP suportam os ganhos em Lisboa.

Após um arranque marcado por alguma incerteza no rumo a seguir, a bolsa nacional parece finalmente ter escolhido o caminho dos ganhos. O PSI-20 segue com ganhos acima de 1%, para sinalizar novos máximos desta vez desde janeiro do ano passado, acompanhando o sentimento positivo a que se assiste na Europa. As principais bolsas do Velho Continente também estão no verde, com os investidores a receberem com agrado os resultados trimestrais empresariais que sugerem que a economia europeia caminha no rumo certo.

O PSI-20 destaca-se entre os índices europeus que apresentam ganhos mais dilatados. O índice luso avança 1,15%, para os 5.204,08 pontos, o que corresponde ao patamar mais elevado desde 5 de janeiro do ao passado, enquanto a referência europeia — o Stoxx europe 600 — avança 0,44%, para os 391,1 pontos, rumo também a máximos, mas de 11 agosto de 2015.

Por cá, o desempenho do PSI-20 está a ser suportado sobretudo pela valorização dos pesos pesados Jerónimo Martins e EDP. As ações da retalhista valorizam 1,54%, para os 16,78 euros, enquanto as da elétrica ganham 1,57%, para os 3,17 euros. Os títulos da EDP recuperam assim após um arranque negativo, em que a quebra dos lucros da empresa liderada por António Mexia anunciada após o fecho da última sessão acabou por pesar no sentimento dos investidores.

A puxar pelo desempenho do índice nacional está também o BCP que vê as suas ações ganharem 2,89%, para os 22 cêntimos. Nota ainda para o avanço de 1,64%, para os 5,5 euros, registado pelos títulos da Nos.

Na liderança das subidas do PSI-20 estão, contudo, a Mota-Engil e a Corticeira Amorim que aceleram rumo a novos máximos. As ações da construtora valorizam 2,54%, para os 2,62 euros, o que corresponde à cotação mais elevada desde agosto de 2015. As ações da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins continua a beneficiar da corrida ao dividendo. Já os títulos da empresa liderada por António Rios Amorim avançam 2,98%, para os 11,73 euros. Ou seja, para um novo máximo histórico.

Em queda, destaque apenas para cinco cotadas do índice Luso. As perdas mais acentuadas são sentidas pelos títulos da Pharol, que corrigem após os fortes ganhos registados nas últimas sessões. As suas ações recuam 0,98%, para os 30 cêntimos.

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