Mediação: Tecnologia e Sustentabilidade
Miguel Pinheiro, sales manager da lluni sotware, está diariamente a melhorar a digitalização de mediadores de seguros e explica os obstáculos que encontra e como se torna vital ultrapassá-los.
Na última década muito se tem discutido a digitalização e inovação tecnológica!
Não há quase entrevistas, artigos de opinião ou eventos dedicados ao mercado segurador onde a discussão não se centre no tema, ou para lá derive, dada a sua relevância hoje, em todas as fases da atividade.
Mas, quanto à distribuição de seguros, quais foram as inovações operacionais implementadas que permitiram uma restruturação de processos ajustados à evolução do mercado e do cliente?
A Tecnologia e a sua implementação, ainda divide opiniões no segmento da mediação de seguros e enquanto verificamos uma evolução tecnológica das seguradoras com soluções integradas em toda a cadeia de valor em particular com o cliente final, ainda se discute nos círculos mais conservadores (e talvez menos informados) se esta realidade incontornável estará a “liquidar” o negócio, substituindo o fundamental papel humano na atividade: Profissionalismo, consultoria, aconselhamento e atendimento personalizado.
Por outro lado, estarão as estratégias das seguradoras exatamente direcionadas para a centralidade dos agentes e corretores de seguros, no seu potencial de fidelização e agilização da sua relação com os clientes?
E garantem o alargamento de cada empresa a novos segmentos de mercado com base numa estratégia pensada à medida da realidade da mediação de seguros com o reconhecido know-how que aportam à atividade?
O tempo para a mediação é de fortalecer a sua posição no mercado de seguros, mas também pavimentar o caminho para um futuro onde o crescimento e a sustentabilidade andam de mãos dadas com a tecnologia, aproximando-se cada vez mais do cliente pela capacidade de proporcionar um serviço onde o profissionalismo também assenta na comodidade, celeridade e diversidade na adaptação de soluções.
A pavimentação do futuro, começa internamente, pelas fundações.
A inovação tecnológica é crucial para identificar onde estão as tais perdas de produtividade na operação, que uma vez “instaladas” em zonas de conforto teimam em resistir a todas as mudanças operacionais necessárias, condicionando a capacidade de evolução das empresas.
A reformulação e implementação de novos processos de trabalho (inovadores e sobretudo mais agilizados) sustentados em tecnologia com soluções específicas para cada departamento, desde o back office à direção, no controlo financeiro, na gestão de sinistros ou no estudo e desenvolvimento de propostas cada vez mais personalizadas, permitem às empresas acompanhar o processo natural de transformação gradual do mercado e do perfil do cliente, que hoje valoriza novos aspetos na sua avaliação do serviço.
O momento é apaixonante e desafiador e a adaptabilidade das empresas será o fator de sucesso, como sempre foi.
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