Mediadores de seguros querem contribuir para o modelo do Fundo Sísmico
A APROSE ofereceu-se já à ASF para contribuir na definição do modelo do Fundo Sísmico, um risco para que agentes e corretores têm alertado.
A associação de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE) declarou esta quarta-feira ser “muito positivo o passo que acaba de ser dado com vista à criação de um Fundo Sísmico, com o Despacho recentemente publicado pelo Governo, em que é atribuída à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) a tarefa de desenvolver os trabalhos necessários para a criação de um sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos”.
David Pereira, presidente da APROSE, refere que “este é um momento verdadeiramente importante. A publicação deste Despacho é o primeiro passo para desbloquear um processo há muito esperado”, acrescentando ter a APROSE alertado e acompanhado este dossier, e por esse motivo manifesta total disponibilidade para, junto da ASF, contribuir para “a criação do sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos, esperando, também, que este Fundo venha a abranger outras situações de catástrofe”.
Na opinião da APROSE, única associação profissional que agrega mediadores e corretores em Portugal, a atividade sísmica tem sido constante, nos últimos tempos, em vários pontos do Globo. Sublinha que “em particular Lisboa e o sul do país, estão expostos a este risco, sendo, por isso, mais do que urgente criar este fundo que irá financiar a reconstrução, em caso de ocorrência de um sismo”.
O Governo publicou na passada sexta-feira um despacho a solicitar à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) que desenvolva, em articulação com as entidades relevantes, os trabalhos necessários para a criação de um sistema de cobertura do risco de fenómenos sísmicos.
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