Bombardeamentos israelitas em Gaza fazem pelo mais 40 mortos
A maioria destas vítimas, incluindo menores, foi morta por ataques aéreos israelitas contra uma mesquita e o campo de refugiados de Al Nuseirat.
Pelo menos 40 pessoas foram esta quarta-feira mortas em bombardeamentos israelitas no centro da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas, e que também atingiram uma mesquita, indicou a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.
A mesma fonte adiantou que a maioria destas vítimas, incluindo menores, foi morta por ataques aéreos israelitas contra uma mesquita e o campo de refugiados de Al Nuseirat, situado na localidade de Deir al Balah, e contra uma casa na povoação de Al Mugraga. Outras dez pessoas foram mortas e 22 feridas em ataques similares contra casas em Deir al Balah, indicou a Wafa, ao precisar que 18 pessoas ainda permaneciam nos escombros.
O Hamas lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar. Em resposta ao ataque surpresa, Israel desencadeou um bombardeamento generalizado na Faixa de Gaza, numa operação designada “Espadas de Ferro”.
Israel tem prosseguido os seus ataques devastadores no território onde o Hamas está no poder desde 2007. O Ministério da Saúde local atualizou esta quarta o número de vítimas, anunciando que pelo menos 3.478 palestinianos foram mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, para além de 12.065 feridos.
No ataque do Hamas foram mortos cerca de 1.400 israelitas, incluindo mais de 300 militares, e sequestradas cerca de 200 pessoas que estão retidas na Faixa de Gaza, para além das centenas de mortos entre os combatentes do Hamas que se infiltraram em Israel.
O conflito já alastrou à fronteira israelo-libanesa, com contínuas trocas de disparos de artilharia e bombardeamentos entre o Exército judaico e a milícia xiita libanesa do Hezbollah. Na Cisjordânia ocupada, e desde 7 de outubro, já foram mortos pelo menos 61 palestinianos, centenas ficaram feridos e efetuadas mais de 700 detenções.
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