Gosta da história dos seguros? Abriu uma galeria que pode explorar no conforto do seu sofá
A nova galeria explora a influência das empresas de seguros no desenvolvimento do atual corpo de bombeiros de Londres até a adaptação do setor a novos riscos, como IA e alterações climáticas.
O Museu dos Seguros, uma organização sem fins lucrativos sedeada em Londres, lançou a quarta e última galeria online denominada “250 anos das brigadas de incêndios de seguros” esta quarta-feira, da exposição “Fogo! Risco e Revelações”, avança a organização num comunicado.
Na galeria encontrará imagens de desenhos e de objetos provenientes de “arquivos, coleções privadas e de museus no Reino Unido” e poderá assistir a “entrevistas a académicos, especialistas e historiados” que estão disponíveis em formato de vídeo, escreve a organização. Poderá explorar a exposição carregando aqui.
A galeria começa por ilustrar o impacto de James Braidwood, o primeiro diretor do “London Fire Engine Establishment – LFEE” (estabelecimento de bombeiros de Londres), no combate aos incêndios. O LFEE foi uma empresa privada financiada por seguradoras, precursora do corpo de bombeiros de Londres. Na galeria poderá encontrar as origens da empresa, assim como os desenvolvimentos tecnológicos da época. Fique a saber que, de acordo com a organização, foi Braidwood o responsável pela introdução do “uniforme que incluía proteção pessoal contra quaisquer riscos durante o combate a incêndios”.
Na segunda parte da galeria poderá encontrar a história do setor desde Braidwood até a atualidade, de como foi importante a formação de órgãos profissionais, o crescimento das empresas seguradoras regionais, a globalização e a inclusão de mulheres em cargos administrativos. A exposição revela também como é que o setor, particularmente quanto aos seguros de incêndios, está a lidar o aumento da frequência das catástrofes climáticas, por exemplo.
Ainda que a galeria, financiada pela joint venture Velonetic, seja a última da exposição “Fogo! Risco e Revelações”, não significa que o museu vai parar de adicionar novas coleções, aliás, já estão em desenvolvimento mais exposições sobre o setor e serão divulgados “recursos educativos e profissionais para escolas“, adianta o comunicado.
De acordo com a organização, o museu ultrapassará o mundo digital. Para isso, estão a ser angariadas 2 milhões de libras (cerca de 2,3 milhões de euros) para a criação de um pequeno museu, que prevê a instalação de exposições e instalações educativas, abrindo terreno para tornar permanente o Museu dos Seguros em Londres.
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