Metade das funções nos seguros precisam da Inteligência artificial
Executivos do setor de seguros mostram-se preocupados quanto ao impacto da inteligência artificial generativa na força de trabalho e alguns começam a implementar quadros de ética para atenuar riscos.
Mais da metade dos líderes do setor segurador inquiridos num estudo acreditam que o domínio de ferramentas de inteligência serão necessários para um quarto das funções nas seguradoras daqui a 6 a 12 meses, enquanto 21% acreditam que as funções a exigirem treinamento em inteligência artificial chegariam a metade, avança o jornal Inteligent Insurer.
Ainda que reconhecidas as vantagens de formações em inteligência artificial, as medidas que visam capacitar os colaboradores para o uso de ferramentas das novas tecnologias são limitadas, com 42% dos entrevistados a indicarem que não têm planos nesse sentido e 38% indicaram que os seus planos ainda estão em fase inicial, escreve o jornal.
No entanto, 4% dos líderes informaram que têm planos de formação em vigor e 17% desenvolveram planos que estão a implementar e 21% dos líderes acreditam que a sua força de trabalho já tem as competências certas para implementar a inteligência artificial generativa, informa o Inteligent Insurer.
“Os líderes de seguros em toda a Europa continuam a investir em inteligência artificial, à medida que procuram melhorar a eficiência operacional, aumentar a produtividade e melhorar as experiências dos clientes através da tecnologia”, afirmou Phil Vermeulen, líder de serviços de seguro da EY Emeia Finantial Services. Relatando o que o inquérito revelou: as despesas dos setores segura com inteligência artificial generativa estão generalizadas e com tendência a aumentar a curto prazo, avança o jornal.
Quando questionados acerca da utilização das tecnologias de inteligência artificial nas empresas, cerca de 79% dos executivos acreditam que as tecnologias grande impacto para quem ingressa agora no mercado de trabalho, e cerca de “25% considera uma reestruturação das funções e responsabilidades em cargos iniciantes”, cita o jornal.
Características que os executivos procuram
De acordo com o jornal, os executivos valorizam “mentalidade colaborativa, interdisciplinaridade”, assim como “conhecimento tecnológico e experimental”.
Relativamente às áreas de especialização mais procuradas, o primeiro lugar é atribuído à “ciência de dados e inovação (a primeira escolha de 50% dos entrevistados), “seguida por informação e tecnologia (21%) e operações (17 por cento)”, informa Inteligent Insurer.
Preocupações com a inteligência artificial
Apesar da inteligência artificial ser encarada com otimismo por vários líderes do setor, também é fonte de preocupações. A mais evidente é o impacto que terá na força de trabalho e a limitada compreensão das tecnologias de inteligência artificial generativa, com 42% dos inquiridos a mostrar que essa era a sua principal preocupação. Em segundo lugar, 33% dos executivos consideram preocupante incerteza do potencial das tecnologias e os impactos regulatórios que terão, e 13% mostram-se receosos quanto a modernização dos sistemas legais, indica o jornal.
Quanto às preocupações éticas, elas prendem-se principalmente com a privacidade (mencionado por 32% do participantes), transparência e a sua explicabilidade (mencionada por 32% dos líderes) e 18% expressaram-se inquietantes quanto ao potencial das novas tecnologias para discriminação.
Face aos riscos citados, algumas empresas começara a agir: com 29% dos líderes a afirmar que implementaram um quadro ético para inteligência artificial, 29% afirmaram terem os quadros em desenvolvimento. No entanto, 38% revelaram que ainda não desenvolveram quadros éticos para inteligência artificial.
Importa salientar que o inquérito foi aplicado a executivos de 24 empresas de seguros, de acordo com o jornal.
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