GamaLife cresce negócio em 123% e torna-se a 4ª maior seguradora Vida

O 1º semestre do ano foi o primeiro a integrar a operação da seguradora em Itália e 30,8 milhões de lucro vieram de lá. Em Portugal duplicou a quota de mercado para 9%.

A GamaLife, seguradora Vida com base em Portugal e negócio também em Itália, fechou o primeiro semestre com uma produção de prémios de 305 milhões de euros, um valor 123% superior ao conseguido em igual período de 2022.

A GamaLife, administrada por Alistair Bell, Filomena Santos, Matteo Castelvetri e Gonçalo Castro Pereira, anuncia já ter 520 mil clientes dos quais 350 mil em Portugal.

Foi o primeiro 1º semestre em que a seguradora portuguesa integrou nas contas o seu negócio em Itália, tendo este contribuído para 67 milhões de euros em prémios para a faturação total. Em Portugal a companhia atingiu 238 milhões de euros de prémios o que a torna a 4ª Maior seguradora Vida com 9% de quota de mercado, seguindo no ranking a Fidelidade, a Ocidental do Grupo Ageas e a BPI Vida e Pensões.

Quanto a lucros, a GamaLife adotou a IFRS 17, norma contabilística para a mensuração dos contratos de seguro, partir de 1 de janeiro de 2023, tendo o resultado líquido, não auditado, do primeiro semestre de 2023 sido de 63,7 milhões de euros – aumento de 45% face ao mesmo período do ano anterior também em base IFRS 17.

Este resultado corresponde em 32,8 milhões às operações em Portugal e reflete ganhos não recorrentes resultantes da redução da componente de perdas nos produtos financeiros portugueses e em 30,8 milhões à operação italiana. Neste país o lucro inclui a libertação prevista da margem de serviços contratuais (CSM em inglês) da sucursal de Itália.

No final de junho deste ano, os Fundos Próprios Elegíveis para efeitos de Solvência II totalizavam 642 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4,5% face a 2022, e o Rácio de Cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) aumentou 12 pontos percentuais, situando-se em 211%.

No final do 1º semestre, os Capitais Próprios em IFRS da Seguradora totalizavam 226 milhões de euros, na sequência da transição para a IFRS17 (contratos de seguro) e da adoção da IFRS 9 (instrumentos financeiros) que abrange os contratos de investimento. No mesmo dia dispunha de 8,3 mil milhões de euros em ativos sob gestão em Portugal e Itália.

A companhia tinha adiado um mês a apresentação destas contas explicando o atraso nessa altura com “a recente aquisição da unidade de negócios italiana e com a preparação da informação financeira ao abrigo da IFRS17, norma contabilística que altera os princípios de reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação dos contratos de seguro”

A companhia, que resultou da ex-GNB Vida, investiu no ano passado em Itália ao comprar de uma carteira de seguros de Vida da Zurich naquele país por um valor final de 123 milhões de euros.

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