Dois administradores renunciam à administração da Parpública
Ana Isabel Limão e João Carlos Pinhão deixam a administração da Parpública no dia em que se concluiu a venda da Efacec à Mutares. Nova administração deve tomar posse a 6 de novembro.
No dia em que conclui a venda da Efacec, dois administradores executivos deixam a gestão da Parpública. “Informa-se da renúncia, com efeitos na presente data, por parte da Dr.ª Ana Isabel Bordalo Pereira dos Santos Martins Monteiro Limão e do Dr. João Carlos da Silva Sacadura Pinhão, aos cargos de Vogal Executivo do Conselho de Administração” da Parpública, lê-se no comunicado enviado ao mercado, através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Em agosto, o Governo já tinha anunciado, para o mandato de 2023-25, uma nova equipa para a gestora das participações do Estado, que apenas mantinha um elemento da atual administração: José Realinho de Matos, atual vice-presidente, que passa a presidente.
Na Parpública estreia-se Marco Neves, atual administrador da Lisgarante, que assumirá o cargo de vice-presidente, Elisa Cardoso, presentemente diretora na Carris, e João Marcelo, até agora chefe do gabinete do Secretário de Estado das Finanças. A nova equipa deve tomar posse na próxima segunda-feira, a 6 de novembro.
A Parpública tem entre as suas responsabilidades a conclusão do processo de venda da Efacec, que segundo o ECO avançou já terá sido concluído, e que será apresentado à imprensa esta quarta-feira, 1 de novembro, no ministério da Economia.
O Estado português vendeu a Efacec ao fundo alemão Mutares. O fundo Mutares injetou 15 milhões de euros na empresa nortenha enquanto a Parpública entrou com 209,45 milhões de euros, a que acrescem mais 75,54 milhões através da emissão de novas ações. Além disso, o Banco de Fomento já comprou 35 milhões de euros em obrigações convertíveis emitidas pela Efacec.
Com a nova equipa na Parpública foi ainda aprovada a proposta de modificação da composição do conselho de administração de cinco a sete membros para seis a oito membros (onde se incluem os três vogais não executivos, os quais constituem a comissão de auditoria – órgão de fiscalização interna da sociedade).
Com esta alteração, “os estatutos da Parpública passam a prever uma composição do conselho de administração em linha com o previsto no Regime Jurídico do Setor Público Empresarial para as empresas de maior dimensão do Setor Empresarial do Estado”, lê-se no comunicado divulgado pelo gabinete de Fernando Medina.
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