Rendas subiram 10,5% no terceiro trimestre
No terceiro trimestre, as rendas aumentaram 10,5%, face ao período homólogo, para 7,25 euros/m2. AML continua a ser a sub-região mais cara, com o valor mediano das rendas a custar 11,40 euros/m2.
Os novos contratos de arrendamento ficarão 10,5% mais caros no terceiro trimestre deste ano, perfazendo uma mediana nacional de 7,25 euros por metro quadrado, de acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, trata-se de uma quebra face ao trimestre anterior (-0,3%).
Entre julho e setembro, foram 23.717 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal, o que representa uma quebra de 2%, face aos registados em igual período de 2022. Ainda assim, na comparação em cadeia (face ao segundo trimestre) verificou-se um aumento de 14,3%.
No terceiro trimestre deste ano, o valor mediano das rendas subiu 10,5% para 7,25 euros por metro quadrado, face ao período homólogo. No entanto, é “inferior à variação homóloga registada no segundo trimestre de 2023 (+11%)” e também diminui ligeiramente face ao trimestre anterior (-0,3%).
Entre as 25 sub-regiões analisadas, 13 viram o valor mediano das rendas face ao trimestre anterior, com o INE a destacar o “Alentejo Litoral (+12,7%), Alentejo Central (+12,1%), Baixo Alentejo (+11,6%) e Cávado (+11,3%)”. Por sua vez, as maiores descidas foram registados nas Terras de Trás-os-Montes (-11,4%) e Alto Alentejo (-10,2%).
Não obstante, a Área Metropolitana de Lisboa continua a ser a sub-região mais cara, com o valor mediano das rendas a fixar-se nos 11,40 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 12,5%. Segue-se a Região Autónoma da Madeira (8,79 euros/m2; +16,4%) e a Área
Metropolitana do Porto (8,22 euros/m2; +12,4%).
O INE destaca ainda que no terceiro trimestre registou-se ” um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes”, sendo que em 18 “a taxa de variação homóloga da renda mediana por m2 foi superior à do país, destacando-se Setúbal (+23,1%) e Lisboa (+20,9%)”.
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