Compra de ações dos CTT é da “exclusiva responsabilidade do ministro das Finanças”, diz Medina

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Janeiro 2024

Ministro das Finanças sublinha que decisão da compra das ações pela Parpública foi tomada pelo seu antecessor, retirando qualquer responsabilidade a Pedro Nuno Santos, na altura nas Infraestruturas.

Fernando Medina desresponsabilizou o recém-eleito secretário-geral do Partido Socialista no caso da compra das ações dos CTT pela Parpública, sublinhando que a autorização da operação é da “exclusiva responsabilidade do ministro das Finanças”, que, na altura, era João Leão.

Em declarações aos jornalistas, à chegada ao congresso do PS, que decorre em Lisboa entre 5 e 7 de janeiro, Medina foi perentório: “Pedro Nuno Santos não tem responsabilidade nenhuma“. A aquisição, apesar de ter sido conduzida pelas Finanças, teve também o conhecimento da tutela setorial, o Ministério das Infraestruturas, então liderado pelo novo líder dos socialistas.

Acusando o PSD, a Iniciativa Liberal e o Chega de “criarem mais um caso para atingir o novo secretário-geral do PS”, o governante disse ainda que, como “não tem nada para falar ao país”, a direita “vai atirando casos sobre casinhos, procurando denegrir a imagem” de Pedro Nuno Santos.

Sobre uma ida ao Parlamento para esclarecer o caso, Medina considera que “se as pessoas lerem os documentos”, torna-se “menos necessária” uma audição parlamentar, ressalvando, ainda assim, estar “disponível” para cumprir as suas obrigações como membro do Governo.

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