Corrupção no Mundial. Polícia brasileira apanha políticos
Os políticos são acusados de cobrar 900 milhões de reais extra pela construção do estádio Mané Garrincha. As detenções feitas pela polícia incluem também Tadeu Filippelli, assessor especial de Temer.
O Mundial já foi em 2014, mas agora começam a surgir detenções em resultado da corrupção em torno da construção das infraestruturas para o evento global. A polícia brasileira deteve dois ex-governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e um assessor especial do presidente Temer, Tadeu Filippelli.
A operação Panatenaico, que investiga um excesso de faturação de 900 milhões na construção do estádio Mané Garrincha, um dos muitos estádios construídos no Brasil para a organização do Mundial de Futebol em 2014, contou com 15 operações de busca, tendo sido efetivados dez mandados de prisão preventiva.
O custo do estádio estava previsto em 600 milhões de reais mas no final de 2014 a conta apresentada foi de 1,575 biliões de reais — uma diferença de 900 milhões de reais que motivam as acusações de corrupção.
As obras do Mané Garrincha foram as mais caras das efetuadas para a Copa do Mundo. A construção foi financiada por dinheiros públicos, recorrendo a empréstimos do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social, adianta a Globo.
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