Costa elogia von der Leyen. “Só tenho a dizer bem do mandato”

O ainda primeiro-ministro português lembrou que foi o programa financiado através da primeira emissão de dívida conjunta na Europa que permitiu salvar milhões de empregos e recuperar a economia.

O ainda primeiro-ministro António Costa manifestou esta sexta-feira o seu apoio à atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacando o importante papel que teve na gestão da pandemia da covid-19 e na primeira emissão de dívida conjunta na União Europeia. Uma política que contrasta com a promovida pelo seu antecessor, o português Durão Barroso, quando a Europa promoveu medidas de austeridade, durante a crise da dívida soberana, defendeu.

Ursula von der Leyen fez um excelente mandato ao longo dos últimos cinco anos“, elogiou António Costa, em declarações em Roma, onde participa no congresso do Partido Socialista Europeu (PSE), em que o comissário Nicolas Schmit será indicado como candidato nas eleições europeias. Embora Costa já não tenha um papel ativo na eleição do próximo líder da Comissão Europeia, o primeiro-ministro demissionário não quis deixar de comentar o mandato de von der Leyen, realçando que “foi com esta Comissão que demos passos muito importantes” em várias áreas e “travamos um dos momentos mais difíceis”, a pandemia da covid-19.

Numa comparação direta com o seu antecessor, Durão Barroso, o ainda primeiro-ministro português referiu que “em vez de entrar em austeridade, como aconteceu na crise das dívidas, conseguimos responder com solidariedade. Salvaram-se milhões de empregos e as empresas, a economia recuperou“, salvaguardando ainda que foi com von der Leyen que a União Europeia deu um passo histórico, com a primeira emissão de dívida conjunta, “um programa fundamental para salvar milhões de empregos em toda a Europa“.

“Só tenho a dizer bem do mandato”, reiterou.

Olhando para as eleições legislativas no país, António Costa apelou aos indecisos – “segundo as sondagens há um elevado número de indecisos” – que reflitam. “Está na altura das pessoas que não decidiram refletirem sobre a escolha, porque vai ser determinante para o seu futuro. E já agora que decidam bem”, rematou.

Quanto à sua entrada na campanha eleitoral na próxima semana, Costa apenas adiantou que “farei campanha sempre e quando partido socialista entender que sou útil“.

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