Depois do PS, Ventura também dá luz verde a aumento de polícias e professores
O Chega diz estar disponível a viabilizar Orçamento retificativo que se foque num conjunto de medidas que aprova, como equiparar o subsídio de risco de todas as forças de segurança ao da PJ.
Depois do PS sinalizar matérias que estava disponível a viabilizar, nomeadamente aumentos para vários grupos da Administração Pública, também o Chega assegura que há um conjunto de medidas que terão luz verde no Parlamento. Entre elas inclui-se a equiparação do suplemento de missão de todas as forças de segurança ao da Polícia Judiciária e recuperar o tempo de serviço dos professores.
Assim, mesmo sem um “acordo duradouro de governabilidade”, Chega sinaliza que medidas como equiparar o subsídio a todas as forças de segurança, a recuperação do tempo de serviço dos professores, a redução urgente de impostos ou a reforma da Justiça com luta contra corrupção e garantia de independência “terão luz verde no Parlamento para avançar”.
Se para tal for necessário um Orçamento retificativo, o Chega está aberto a essa possibilidade. “Se o retificativo se cingir em matéria de correção do Orçamento do Estado a três ou quatro pontos, o Chega está aberto” a trabalhar e avaliar, sinaliza Ventura, em matérias como as mencionadas, nomeadamente “conseguir dar aos enfermeiros algumas reivindicações históricas”.
Estas declarações ocorrem depois de o PS também ter sinalizado, esta terça-feira, que estava disponível para viabilizar um Orçamento retificativo da AD para permitir aumentos salariais em certos grupos profissionais da Administração Pública, como professores e forças de segurança, até ao verão.
André Ventura falava numa altura em que já é praticamente certo que o Chega vai conseguir eleger dois deputados pelos círculos do estrangeiro, e o PS e AD um cada. “O Chega alcançará 50 deputados, é uma marca que ultrapassa todos os partidos na história de Portugal que procuraram fazer frente ao PS e PSD”, sublinhou.
O líder do Chega defendeu ainda que esta é uma oportunidade de ter uma legislatura que “olha não para minorias mas para a maioria das pessoas normais deste país”.
(Notícia atualizada às 18h15)
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