AIG processou três ex-chefes executivos por concorrência desleal

  • ECO Seguros
  • 11 Abril 2024

A seguradora alega ter sofrido danos como "perda de receitas, negócios valiosos, lucros, lucros futuros".

A americana AIG processou três dos seus antigos chefes executivos e a empresa que criaram recentemente – Dellwood – no tribunal federal de Nova Jérsia, Estados Unidos da América, alegando concorrência desleal e que a rival Dellwood está a beneficiar de apropriação ilegal de informações confidenciais para a condução do negócio, avançou a Reuters.

Na ação judicial, a AIG acusa a equipa de gestão da Dellwood de utilizar as informações da AIG para se aproximar os seus atuais e potenciais clientes. Os antigos executivos da seguradora agora arguidos são Michael Price, antigo diretor executivo da atividade de seguros gerais da AIG na América do norte, co-fundador e atual CEO da Dellwood, Kean Driscoll, atual presidente e diretor de subscrição e também co-fundador da Dellwood que ocupara o cargo de Global Chief Underwritting Officer da AIG, e Thomas Connolly, diretor financeiro da DellWood e antigo chief financial officer para a América do Norte da AIG.

O Grupo Dellwood é uma holding de seguros criada em março deste ano que captou 250 milhões de dólares em capital inicial de investidores. A holding concentra-se em seguros “excess and surplus” que cobrem negócios com elevados riscos. Negócio que a AIG refere na ação judicial tratar-se de um setor que tem vindo a ser “explosivo” desde 2018.

A AIG “acolhe com agrado a concorrência leal, mas não tolera que outros utilizem os ativos da AIG para competir injustamente”, refere num comunicado. Acrescenta que pretende “pôr termo ao que considera ser a apropriação indevida ilegal dos segredos comerciais e das informações confidenciais da AIG por parte dos arguidos, a violação de contratos, a violação de deveres fiduciários e a concorrência desleal”

A seguradora também refere que os fundadores da Dellwood eram “partes em acordos com a AIG que lhes impunham obrigações contratuais pós-emprego”. Alegando ter sofrido danos como “perda de receitas, negócios valiosos, lucros, lucros futuros e moral e boa vontade dos empregados”.

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