Regulador propõe ligeiro alívio no preço regulado da luz. Reduz 0,1% em junho

O preço regulado da luz passa a ser 2,8% mais alto em 2024 do que no ano anterior, ao contrário da subida de 2,9% que estava prevista anteriormente.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propõe a redução do preço da eletricidade no mercado regulado no próximo mês de junho. O preço deverá cair em média 0,1% em comparação com aquele que estará em vigor em maio. Assim, o preço regulado da luz passa a ser 2,8% mais alto em 2024 do que no ano anterior, ao contrário da subida de 2,9% que estava prevista anteriormente.

Nas contas do regulador, o impacto na fatura média mensal, para um casal sem filhos, será de cerca de 20 cêntimos. Num casal com dois filhos, a poupança contabiliza-se nos 10 cêntimos.

Esta é uma revisão excecional. Os preços da luz para o ano seguinte são definidos em meados de dezembro do ano anterior. Mas, face a determinadas condições do mercado que o justifiquem, o regulador pode operar mudanças intercalares.

A componente do preço que diz respeito ao Acesso às Redes vai, na verdade, aumentar 35,6 euros por megawatt-hora para os consumos de baixa tensão, onde se incluem os consumos domésticos. No entanto, no mercado regulado, “o efeito conjugado do aumento da tarifa de Acesso às Redes com a componente que diz respeito à energia em si, que tem vindo a aliviar substancialmente, resulta nesta “pequena redução de 0,1%” no preço final da luz.

“Os preços da energia registados no mercado grossista (MIBEL), no 1.º trimestre de 2024, foram em média de 44,4 euros por MWh, muito abaixo dos 88,3 euros por MWh previstos pela ERSE para o cálculo das tarifas em 2024”, indica o regulador justificando este novo balanço.

No entanto, as tarifas de Acesso às Redes definidas pelo regulador não afetam apenas o mercado regulado: devem também ser aplicadas pelos restantes comercializadores que atuam no mercado livre. “É expectável que o aumento, ora proposto, das tarifas de Acesso às Redes possa ser compensado por descidas na componente de energia que alguns comercializadores têm vindo a repercutir nos preços finais pagos pelos consumidores e, desse modo, atenuar (ou mesmo anular) na fatura do consumidor o aumento da tarifa de Acesso às Redes”, prevê o regulador.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h48)

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