Angola apoia candidatura de Portugal ao Conselho de Segurança das Nações Unidas
Portugal é candidato a um dos dez lugares não-permanentes no Conselho de Segurança da ONU para o biénio 2027-2028, já após o fim do mandato do atual secretário-geral, o português António Guterres.
O Presidente de Angola, João Lourenço, anunciou esta sexta-feira que o país vai apoiar a candidatura de Portugal a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biénio 2027-2028.
“Portugal vai candidatar-se ao Conselho de Segurança da ONU e, como é óbvio, Angola vai apoiar essa mesma candidatura para 2027-2028“, afirmou o chefe de Estado angolano, que falava em conferência de imprensa após um encontro com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, no Palácio de São Bento.
O Conselho de Segurança é o órgão mais importante das Nações Unidas, sendo formado por cinco membros permanentes – China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos – que têm poder de veto em todas as resoluções e dez membros não-permanentes. Portugal é membro da organização desde 1956 e só esteve três vezes no Conselho de Segurança, designadamente nos biénios 1979-1980, 1997-1998 e 2011-2012. Em 2013, Portugal formalizou a candidatura para o biénio de 2027-2028.
Ao lado do chefe do Governo português, João Lourenço convidou Luís Montenegro para uma visita a Luanda “nos próximos meses, se possível já em julho”. “As relações entre dois países estão no seu melhor, embora tenhamos obrigação de nunca nos sentirmos satisfeitos. Temos de ser ambiciosos ao ponto de querer mais e mais e mais”, afirmou o Presidente de Angola.
Por sua vez, o primeiro-ministro português sublinhou a intenção de “aprofundar” as relações comerciais entre os dois países, apontando a realização da Comissão Mista Intergovernamental para os “próximos meses”, em Lisboa, com vista a “dar sequência ao Programa Estratégico de Cooperação” entre Portugal e Angola.
“Queremos manter o percurso de relação próxima dos nossos governos em muitas áreas, da cultura à educação, e das relações económicas, que temos interesse em aprofundar”, acrescentou Luís Montenegro.
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