Índices para revisão de preços nas empreitadas caíram mais de 2% num ano
Entre os índices que caíram em fevereiro passado face há um ano incluem-se os azulejos e mosaicos, o vidro, a caixilharia em alumínio adonizado, o tubo de PVC e as madeiras.
Os índices de custos de materiais e de equipamentos de apoio, indicadores usados para refletir a variação dos custos numa empreitada, caíram 2,05% em fevereiro face ao mês homólogo, segundo um aviso publicado esta segunda-feira em Diário da República.
Para “dotar o setor das obras públicas de dados atualizados acerca da evolução dos custos submetidos a revisão de preços”, são publicados os valores dos índices de materiais e equipamentos de apoio, relativos ao mês de fevereiro de 2024, fixados através da aprovação do Conselho Diretivo do IMPIC, I.P, refere.
Entre os materiais que descem de custo, destacam-se o do vidro, que baixou para 111,2 face aos 115,1 fixados no período homólogo; o do aço em varão e perfilados, que passou de 385,6 para 333,3; ou o do tubo de PVC, de 248,5 para 218,4.
Já o índice referente ao cimento em saco subiu de 252,5 em fevereiro de 2023 para 262,9 um ano depois, o dos betumes em tambores passou de 524,9 para 546,0 e o das tintas para construção civil subiu para 409,1 em relação aos 395,4 fixados em fevereiro do ano passado.
O índice de equipamentos de apoio também subiu em fevereiro, passando para 135,1, o que compara com o valor de 133,4 fixado no mesmo mês de 2023.
As fórmulas desenhadas na revisão de preços têm como objetivo encontrar o coeficiente de atualização a aplicar ao preço inicial contratado.
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