Venderam-se mais 1.000 milhões em seguros nos primeiros cinco meses do ano
Produtos de investimento e PPR voltaram à moda, seguros de saúde continuam em alta, mas todo o mercado cresceu 20,8%, seis vezes acima da inflação. Subida dos prémios explicam grande parte do sucesso.
A produção de seguros cresceu 20,8% entre janeiro e junho deste ano, quando comparado com igual período de 2023, revelou a Associação Portuguesa de Seguros (APS), em relatório agora divulgado. Nos primeiros cinco meses deste ano venderam-se mais 1.000 milhões de euros em seguros, atingindo-se 5,8 mil milhões de euros.
O crescimento nos ramos Não Vida, segundo fontes do mercado, continua a ser impulsionado pelo aumento dos preços dos prémios de seguro, de modo a compensar a subida dos custos com sinistros que surpreenderam as companhias de seguros no final de 2022 e em 2023.
O maior crescimento deu-se no ramo Vida, que animaram com as subidas das taxas de juro, com os PPR a crescerem 61% e os produtos capitalização a subirem 36,3%. Os seguros de Vida Risco, maioritariamente ligados a créditos à habitação e ao consumo, tiveram um ligeiro incremento de 1,6%. No conjunto o ramo Vida pesa 42% do total do mercado.
Nos seguros gerais ou Não Vida, a estrela continua a ser os seguros de saúde que cresceram vendas em 15% de janeiro e junho, mantendo o nível de subida constante nos últimos anos e atingindo 737 milhões de euros.
O maior ramo continua a ser o automóvel que cresceu 10,6% nos primeiros cinco meses de 2024. Acidentes de Trabalho com 9,7%, multirriscos habitação com 9,2% e responsabilidade civil com 5,7% também registaram taxas acima da inflação.
O maior crescimento, depois de Saúde, foi de 14,8% para os seguros de assistência que, no entanto pesam apenas 0,2% das vendas em Portugal.
Os seguros de crédito e caução apresentaram mais 4% de vendas, atingindo os 41 milhões de euros de janeiro a junho.
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