AIP reforça atividade e abrange quase 7.500 PME e 15.000 profissionais

  • Lusa
  • 25 Junho 2024

“Este ano, o desafio é fazermos mais, fazermos melhor, ajudando as nossas empresas e a nossa economia”, disse o presidente da AIP, Eduardo Carvalho.

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) reforçou o seu papel enquanto associação empresarial mais representativa de Portugal com o envolvimento de quase 7.500 Pequenas e Médias Empresas (PME) nas ações e projetos realizados em 2023, anunciou esta terça-feira a entidade.

A maior associação empresarial plurissectorial do país, com 118 associações filiadas e um total de 6.123 empresas associadas, foi responsável pelo apoio às empresas nas áreas da formação, inovação e capitalização, bem como na cooperação empresarial e na internacionalização”, refere a Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústrial (AIP-CCI) em comunicado.

Nesse sentido, levou a cabo “7.469 ações e projetos junto de PME portuguesas”, tendo abrangido diretamente 14.806 profissionais. “A atividade associativa é avaliada pelo número de empresas e participantes envolvidos nas ações e projetos que são desenvolvidos”, sendo que os números alcançados em 2023, que “muito nos orgulham, são reveladores da capacidade dinamizadora da AIP”, salientou o presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, citado em comunicado.

E prosseguiu: “Este ano, o desafio é fazermos mais, fazermos melhor, ajudando as nossas empresas e a nossa economia”, disse ainda Eduardo Carvalho, que foi reeleito para um novo mandato à frente da AIP no final do ano passado. Além dos mais de 50 seminários e workshops realizados pelas diferentes direções da AIP, contam-se mais de três dezenas de projetos implementados com sucesso junto das PME, contribuindo para a capacitação do tecido empresarial português, essencial para que estas possam enfrentar os desafios atuais e futuros.

Entre projetos cofinanciados, seja pelo PT2020, Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou o Horizonte 2020, e outras ações não financiadas por sistemas de incentivos, a AIP foi responsável pelo apoio às empresas nas áreas da formação, inovação e capitalização, mas também pelo suporte dado no que respeita à cooperação empresarial, muito relevante nas ambições de internacionalização das PME portuguesas, adianta.

Ao nível da inovação, além de integrar o consórcio para a digitalização e eficiência do setor da cerâmica e da cristalaria, destaca-se o trabalho realizado pela AIP ao nível do “chão de fábrica”, através do programa “Transformação 4.0”, com a implementação de soluções tecnológicas de controlo de produção, registo de trabalho online, sistemas de alerta de não conformidades, sistemas de integração de registos de produção, em várias empresas associadas, lê-se no comunicado.

Associado à digitalização da indústria portuguesa, a AIP tem liderado a “dinâmica de projetos e ações na área da transição energética”, essencial para a competitividade futura do tecido empresarial português. Além de projetos associados à poupança energética, realizados com a ADENE, apoiou, e continuará a apoiar, as PME portuguesas em projetos de descarbonização, eficiência energética e gases renováveis, nomeadamente através da construção de centrais de biometano, salienta-se na nota distribuída.

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