União Europeia mantém sanções contra Rússia por mais seis meses

As sanções contra a Rússia mantém-se pelo menos até janeiro de 2025 e incluem restrições comerciais, financeiras e tecnológicas, além de proibição de importação de petróleo.

O Conselho da União Europeia anunciou esta segunda-feira a renovação das sanções económicas contra a Rússia por mais seis meses, até 31 de janeiro de 2025, em resposta às contínuas ações de desestabilização na Ucrânia.

Em comunicado de imprensa, o Conselho da União Europeia sublinha que, enquanto continuarem as ações ilegais da Federação Russa que violam a proibição do uso da força, “é apropriado manter em vigor todas as medidas impostas pela União Europeia e tomar medidas adicionais, se necessário”.

Esta posição reflete a firmeza da União Europeia em responder à agressão militar não provocada, injustificada e ilegal da Rússia contra a Ucrânia, reiterando o compromisso de apoiar a soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.

Desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro de 2022, a União Europeia adotou 14 pacotes de sanções.

Estas sanções, que foram inicialmente impostas em 2014 e significativamente alargadas desde fevereiro de 2022, abrangem um vasto leque de medidas setoriais, incluindo restrições ao comércio, finanças, tecnologia, bens de dupla utilização, indústria, transportes e bens de luxo.

Além disso, incluem a proibição da importação ou transferência de petróleo bruto marítimo e certos produtos petrolíferos da Rússia para a União Europeia, bem como a exclusão de vários bancos russos do sistema SWIFT e a suspensão das atividades de radiodifusão de vários meios de comunicação apoiados pelo Kremlin.

Desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro de 2022, a União Europeia adotou 14 pacotes de sanções sem precedentes, que visam não apenas enfraquecer a capacidade militar e económica da Rússia, mas também impedir a evasão das sanções.

Estas medidas incluem, entre outras, a inclusão de novas entidades e indivíduos na lista de sancionados, a proibição de transações financeiras com instituições russas e a restrição de exportações de tecnologias críticas.

O Conselho Europeu, nas suas conclusões de 27 de junho de 2024, reafirmou o seu apoio contínuo à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia, condenando veementemente a intensificação dos ataques russos contra civis e infraestruturas críticas, especialmente no setor energético.

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