Exclusivo Carlos Carvalho é o novo presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários
Carlos Carvalho, CEO da tecnológica Adyta, substitui Alexandre Meireles na liderança da associação empresarial. Gestor Nuno Malheiro e advogado Gonçalo Simões de Almeida ocupam duas vice-presidências.
Ao fim de quatro anos no cargo, Alexandre Meireles prepara-se para abandonar a presidência da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). O ECO sabe que o ex-coordenador da divisão de energia do grupo Mota-Engil vai ser substituído por Carlos Carvalho, CEO da Adyta, uma spin-off da Universidade do Porto.
Licenciado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), Carlos Carvalho, que é também administrador do Instituto Empresarial do Tâmega, integrava a direção nacional da ANJE desde fevereiro de 2020. O gestor da Adyta, tecnológica fundada em 2016 e que opera nas áreas da cibersegurança e comunicações seguras, vai tomar posse na quinta-feira, 25 de julho.
Segundo confirmou o ECO, um dos vice-presidentes será Nuno Malheiro, que partilhou com Carlos Carvalho as funções de diretor nacional da ANJE nos últimos quatro anos. Formado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), começou a carreira no grupo Sonae e em junho deste ano trocou a direção de vendas da Tintex Textiles pela liderança comercial da AMF Safety Shoes, uma empresa de calçado técnico com sede em Guimarães.
Gonçalo Simões de Almeida, sócio da KGSA & Associados desde janeiro de 2022, entra diretamente na direção da ANJE para ocupar outra das vice-presidências. É formado em Direito pela Universidade de Lisboa e apresentado pela sociedade de advogados como especialista na “assessoria a empresas tecnológicas e de outros setores, emitentes de criptoativos, entidades públicas e family offices em operações societárias, de M&A e de capital de risco, em litígios e investigações complexas e em temas de cariz regulatório e comercial”.
O mandato dos novos órgãos sociais, eleitos na semana passada, é para quatro anos. No ano passado, por proposta da direção nacional, os associados aprovaram uma mudança nos estatutos para alargar em um ano a duração dos mandatos. Uma alteração que, como o ECO noticiou, permitiu à direção liderada por Alexandre Meireles, que não se podia recandidatar por limite de idade, evitar eleições e continuar em funções até 2024.
Na altura, a associação empresarial sediada no Porto e organizada em várias áreas operacionais e em diversos núcleos regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), que soma cerca de 5.500 associados e emprega mais de meia centena de pessoas, justificou esta mudança “por causa do forte impacto da pandemia, que condicionou o período de implementação das linhas de ação projetadas para o mandato 2020-2023”.
Em junho, a poucas semanas da realização do evento de moda e depois de nas anteriores três edições ter recorrido a capitais próprios para concretizar o projeto, a Associação Nacional de Jovens Empresários decidiu cancelar a edição do Portugal Fashion por não ter conseguido “reunir em tempo útil todos os apoios necessários que permitiriam garantir a qualidade do evento”.
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