Reclamações no Livro Eletrónico sobem 4,3% no 1º semestre. Comunicações eletrónicas e serviços postais lideram
Livro de Reclamações Eletrónico recebeu um total de 110.268 reclamações na primeira metade do ano. ANACOM foi a entidade que recebeu e tratou o maior número de queixas neste período.
O número de reclamações registadas no Livro Eletrónico aumentou 4,3% no primeiro semestre face a igual período do ano passado, num total de 110.268 reclamações, de acordo com dados da Direção-Geral do Consumidor (DGC) publicados esta sexta-feira. A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) é a entidade que recebeu e tratou o maior número de queixas, com as comunicações eletrónicas e serviços postais a serem os serviços mais reclamados.
Na primeira metade do ano, a ANACOM destacou-se entre as entidades que receberam e trataram o maior número de reclamações, com 47.371 reclamações, seguindo-se a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) com 23.196, e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), com 9.791. Segundo os dados da DGC, pela primeira vez, o Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção sobe ao décimo lugar das entidades que recebem e tratam mais reclamações, ultrapassando a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.
As comunicações eletrónicas e serviços postais (47.371) lideram as reclamações nos serviços públicos essenciais, seguindo-se a eletricidade e gás natural (9.791), os transportes (6.352) e o setor da água e resíduos (960). Contudo, estes serviços essenciais reduziram o número de reclamações face ao período homólogo de 2023, com exceção das comunicações eletrónicas e serviços postais, que registou um aumento de 39,3%.
Nas reclamações recebidas pela ANACOM, os serviços de comunicações eletrónicas são o setor mais reclamado (60,9%), seguindo-se a rede e os serviços postais (38,5%).
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