Moody’s sobe rating da dívida do Novobanco
A agência espera que a proibição de distribuir dividendos seja "levantada em dezembro de 2025, com o fim do chamado acordo de capital contingente".
A agência norte-americana Moody’s subiu, esta quinta-feira, a notação da dívida sénior não garantida do Novobanco de Ba1 para Baa3, com perspetiva “positiva”. O banco sai assim do nível especulativo (ou “lixo”) e entra no primeiro patamar de investimento.
A decisão foi baseada, adianta a nota da agência, na “alta probabilidade de que o Novobanco continue a emitir dívida para cumprir com Requisito Mínimo de Fundos Próprios e Passivos Elegíveis (MREL)”. Até 1 de janeiro de 2026, a instituição financeira tem de cumprir um MREL de 27%, mas no fim de junho de 2024 este indicador já estava acima do requisito, em 28,3%.
Ao mesmo tempo, a Moody’s antecipa que a proibição de dividendos, hoje em vigor, seja “levantada e, dezembro de 2025, com o fim do chamado ‘acordo de capital contingente’ estabelecido em 2017”, quando o Novobanco foi vendido ao Lone Star.
Em comunicado ao mercado, o banco informa também que a Moody’s também “melhorou o rating do papel comercial do novobanco para Prime-3 de Not Prime”.
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