INE confirma quase estagnação da economia no segundo trimestre
Economia portuguesa cresceu 1,5% face a igual período do ano passado, mas apenas 0,1% na comparação face ao primeiro trimestre deste ano.
A economia portuguesa cresceu 1,5% em termos homólogos no segundo trimestre e praticamente estagnou quando comparado com os primeiros três meses deste ano, ao avançar apenas 0,1%, confirmou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). A evolução face ao primeiro trimestre reflete sobretudo o desempenho da procura externa e do consumo privado.
O organismo de estatística avançou, em 30 de julho, com a estimativa rápida, confirmada na segunda leitura, divulgada esta sexta-feira. Comparando com o trimestre anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1%, após um aumento em cadeia de 0,8% no arranque do ano. O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB foi negativo (-0,4 pontos percentuais), depois de ter sido positivo no primeiro trimestre (1,0 pontos percentuais).
As exportações registaram um crescimento em cadeia de 0,2% entre abril e junho, enquanto as importações avançaram 1%, o que compara com os 1,5% e -0,5%, respetivamente, registados no primeiro trimestre.
Por outro lado, a procura interna registou um contributo positivo de 0,5 pontos para a variação em cadeia do PIB no segundo trimestre, após ter registado um contributo de -0,1 pontos no trimestre precedente, devido a um aumento do investimento e uma desaceleração do consumo privado.
Em termos homólogos, a taxa de expansão do PIB manteve-se inalterada face ao primeiro trimestre, influenciada por uma aceleração do consumo privado, para uma variação homóloga de 1,5%, que compara com 0,6% no trimestre anterior, e do investimento (de 1,7%, no primeiro trimestre, para 4,4%). Por seu lado, o consumo público desacelerou ligeiramente para uma variação de 1,3% face aos 1,4% registados no trimestre precedente.
Já o contributo da procura externa para a variação homóloga do PIB passou de positivo, no trimestre anterior (+0,5 pontos), a negativo (-0,5 pontos), com um crescimento de 3,6% das exportações (2,4% no primeiro trimestre), e de 4,8% das importações (1,4% no trimestre precedente).
(Notícia atualizada às 11h34)
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