Remessas de emigrantes sobem 1% para 1.989 milhões de euros no primeiro semestre
Mais de 25% das remessas enviadas por portugueses a trabalhar no estrangeiro foram provenientes de França, mas os 536,87 milhões de euros enviados ficaram 0,22% abaixo do primeiro semestre de 2023.
As remessas dos emigrantes subiram 1,01% no primeiro semestre, para 1.989,14 milhões de euros, ao passo que as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal aumentaram quase 5%, para 298,38 milhões de euros.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, compilados esta quinta-feira pela Lusa, os trabalhadores portugueses no estrangeiro enviaram, durante os primeiros seis meses deste ano, 1.989,14 milhões de euros, o que revela um aumento de 1,01% face aos 1.969,24 milhões de euros enviados no primeiro semestre do ano passado.
Em sentido inverso, as verbas enviadas pelos trabalhadores estrangeiros em Portugal subiram 4,97%, passando de 284,25 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano passado, para 298,38 milhões, de janeiro a junho deste ano.
Os brasileiros representam a comunidade que mais verbas enviou para o seu país, sendo responsável por mais de metade das remessas enviadas, com 153,33 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, o que representa uma subida de 9,85% face aos 139,58 milhões enviados no período homólogo de 2023.
No que diz respeito aos portugueses a trabalhar no estrangeiro, o maior volume de remessas foi proveniente de França, com mais de 25% do total — os emigrantes em França enviaram 536,87 milhões de euros, apenas 0,22% abaixo dos 538,08 milhões que enviaram nos primeiros seis meses do ano passado.
Olhando apenas para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), regista-se um aumento de 6,14% no acumulado de janeiro a junho, fruto da subida das remessas dos africanos a trabalhar em Portugal, de 21,84 milhões de euros, para 23,18 milhões.
Já os portugueses a trabalhar nos PALOP enviaram mais 1,65% no mesmo período, resultado da subida registada entre o primeiro semestre do ano passado, com 154,66 milhões, e os primeiros seis meses deste ano, período em que enviaram 157,21 milhões de euros.
No que diz respeito apenas ao mês de junho, o mais recente sobre o qual há dados disponíveis, registou-se uma ligeira redução nas remessas recebidas, de 0,66%, para 346,06 milhões de euros, e uma subida também ligeira, de 0,91%.
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