IGCP prevê financiar-se menos a longo prazo e mais a curto prazo
Instituição liderada por Miguel Martín prevê financiar-se nos mercados em 15 mil milhões de euros em dívida a longo prazo e 4,8 mil milhões a curto prazo. Próximo leilão de BT a 16 de outubro.
O IGCP – Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública prevê emitir financiar-se menos através de dívida de longo prazo, mas mais através de dívida de curto prazo, face à estimativa anterior.
Segundo a atualização para o quarto trimestre do programa de financiamento da República Portuguesa para 2024, divulgado esta terça-feira, estima arrecadar 15 mil milhões de euros na totalidade de 2024 através de Obrigações do Tesouro (OT), menos mil milhões de euros comparativamente à estimativa apresentada na atualização do programa de financiamento para o terceiro trimestre.
Para o quarto trimestre, a instituição liderada por Miguel Martín prevê emissões de dívida a longo prazo com um montante indicativo entre 750 a 1.000 milhões de euros através de leilão.
Por outro lado, revê em alta o financiamento líquido através de Bilhetes de Tesouro (BT), esperando que registe um aumento em 2024: de uma estimativa no terceiro trimestre de 3,4 mil milhões de euros para 4,8 mil milhões de euros. Assim, para o quarto trimestre espera angariar na totalidade até 2.000 milhões de euros em emissões de curto prazo através de dois leilões.
O primeiro leilão está previsto para 16 de outubro, com BT a 11 meses e um montante indicativo entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros, e o segundo para 20 de novembro, com BT a 12 meses e um montante indicativo entre 750 e 1.000 milhões de euros.
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