“Investidores e empresas pedem estabilidade. Não lhes podemos dar uma crise política”, apela Pedro Reis
Ministro da Economia defendeu a importância da estabilidade política. "Não podemos responder pela frente externa, mas podemos assegurar a frente interna", disse Pedro Reis.
“Um apelo: não abortem a descolagem do avião da economia portuguesa quando ela está a levantar exatamente voo, no momento mais crítico. Deixem a economia portuguesa voar”. Foi este o apelo do ministro da Economia, Pedro Reis, perante o atual cenário de incerteza política, durante uma intervenção nas jornadas parlamentares do PSD, que arrancaram esta segunda-feira, acrescentando “não furem os pneus” da economia.
A uma semana e meia da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), numa altura em que se mantém o impasse nas negociações entre o Governo e o PS, o governante considerou que “num momento de maior volatilidade internacional, com vários focos de instabilidade” aquilo que está nas mãos de Portugal “é estabilidade politica”.
“Asseguremos. Não podemos responder pela frente externa, mas podemos assegurar a frente interna”, disse, argumentando que “o que os investidores e empresas pedem é estabilidade. Não lhes podemos dar crise política”. O ministro da economia afirmou que “é possível crescer mais” do que o que o país cresce atualmente e de forma sustentada, “assim, o universo político dê uma oportunidade aos portugueses e às empresas para respirar”.
“Deem espaço à economia para respirar, para crescer, para investir”, disse. Pedro Reis defendeu que os investidores querem uma fiscalidade mais competitiva, licenciamentos mais rápidos e alinhamento de incentivos, para ser possível um crescimento com disponibilidade do setor privado para investir em Portugal.
O ministro acrescentou que o país está “a um passo de mudança de paradigma na economia portuguesa com novos setores, novos investimentos, mesmo com a volatilidade externa”. “Assim, com estas indefinições políticas para trás das costas, podemos abrir um espaço” para “pôr a economia a crescer”, disse.
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