Quinta do Vallado prevê investir 8,1 milhões em vinha e enoturismo em três anos
A maior parte do investimento, 5,7 milhões de euros, será em turismo. Há ainda investimentos de um milhão de euros em vinha e 1,4 milhões de euros em alojamento para trabalhadores.
O grupo Quinta do Vallado prevê investir 8,1 milhões de euros nos próximos três anos em projetos de vinha e enoturismo no Douro, disse esta terça-feira o presidente num encontro com jornalistas.
A Quinta do Vallado teve em 2023 lucros de 2,2 milhões de euros, valor semelhante 2022, e uma faturação de 12,3 milhões de euros. Da faturação, 75% foi relativa aos vinhos (o grupo tem 110 hectares de vinha onde produz vinhos do Porto e vinhos de mesa) e 25% ao enoturismo (hotéis). Este ano a perspetiva é chegar a uma faturação de 13 milhões de euros.
Estes dados foram dados pelo presidente do grupo, João Álvares Ribeiro, num encontro com jornalistas, em que anunciou ainda que nos próximos três anos o grupo pretende investir 8,1 milhões de euros. A maior parte do investimento, 5,7 milhões de euros, será em turismo. Aí se inclui uma nova adega, uma nova área de provas de vinhos, um equipamento de restauração no Porto dedicado a venda e provas de vinho e uma nova ala na Quinta do Vallado Hotel (este projeto é do arquiteto Souto Moura e a conclusão está prevista para 2027).
Há ainda investimentos de um milhão de euros em vinha e 1,4 milhões de euros em alojamento para trabalhadores. O gestor considerou que ter alojamento para os trabalhadores é importante para tornar o grupo mais atrativo para trabalhar e que o objetivo é remodelar os atuais alojamentos e construir novos para até 30 funcionários. O grupo tem atualmente 120 trabalhadores.
O grupo Quinta do Vallado está ainda a estudar mais dois projetos, um na região vinhateira do Douro e outro no Alentejo, cujo valor pode ascender a 14 milhões de euros mas cuja decisão de investimento ainda não foi tomada. A Quinta do Valado é detida em 50% pela família Ferreira (de descendentes da ‘Ferreirinha’, Antónia Adelaide Ferreira) e 50% pela Teak Capital (holding liderada por Carlos Moreira da Silva que adquiriu metade da Quinta do Vallado em 2023, não sendo conhecido o valor do negócio).
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