Em atualização “País não pode ficar refém de ansiedades pessoais e partidárias”, diz Carlos Moedas

Sem fazer referência direta à negociação do OE2025 entre Governo e PS, o autarca lisboeta alertou que "é o estado do país e não os estados de alma que devem guiar os líderes políticos".

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, alertou este sábado que Portugal “não pode parar” nem ficar refém de ansiedades pessoais e partidárias, numa altura em que o Governo e o Partido Socialista negoceiam medidas para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

“Quantas vezes na nossa história nos desviámos do caminho porque foram preferidas vaidades pessoais e interesses partidários em vez do bem-comum ou do interesse nacional?”, questionou o autarca num discurso durante a cerimónia de comemoração do 114º aniversário da implantação da república, na Praça do Município, em Lisboa.

Sem fazer referência direta à negociação do OE2025, respondeu: “Hoje, quando tanto se fala de bloqueios e de travar medidas essenciais para o futuro do país, devemos ser claros: o país não pode parar”, sublinhou. “O país não pode ficar refém de ansiedades pessoais e partidárias. É o estado do país e não os estados de alma que devem guiar os líderes políticos”.

O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos abriu a porta esta sexta-feira à viabilização socialista do OE2025. “Estamos no caminho da viabilização do OE”, disse no Largo do Rato, antes de lançar uma nova contraproposta às medidas de “aproximação” deixadas pelo primeiro-ministro no dia anterior.

Pedro Nuno Santos acolheu a proposta do Governo para o IRS Jovem, mas quer reduzir o período do benefício de 13 para sete anos, sem prejuízo de futuras avaliações apontarem para o seu alargamento.

No IRC, deixa passar a descida de um ponto em 2025, desde que não haja novas reduções nos anos seguintes. Ou, em alternativa à redução de um ponto no IRC, o Governo reintroduz o crédito fiscal ao investimento, ficando livre para, nos Orçamentos de Estado subsequentes, de 2026 a 2028, proceder à redução do IRC mas sem o apoio do PS.

(Notícias atualizada às 11h39)

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