Cotadas do setor financeiro alavancam Wall Street
Os bancos foram os responsáveis pela recuperação da bolsa norte-americana. Com a recuperação do petróleo, as energéticas também avançaram. O setor tecnológico também ajudou.
Depois de registar a pior queda em seis semanas, Wall Street recuperou significativamente esta quarta-feira com o Nasdaq a brilhar. A influenciar a bolsa norte-americana estão as declarações dos vários bancos centrais sobre a política expansionista em curso. Além disso, a recuperação do petróleo foi fortalecida com subidas na ordem dos 1% tanto para o Brent como para o WTI.
Os três principais índices fecharam em terreno positivo. O Nasdaq foi o que mais brilhou com uma subida de 1,43% para os 6.234,41 pontos. Seguiu-se o S&P 500 que fechou com uma valorização de 0,93% para os 2.440,78 pontos e o Dow Jones com uma subida de 0,66% para os 21.453,35 pontos. As análises otimistas de vários responsáveis dos bancos centrais deram gás aos investidores, levando também a subidas nas divisas.
O S&P 500 já não subia tanto desde 24 de abril, o que mostra a recuperação deste índice. Cotadas como o Bank of America, a Morgan Chase ou a Goldman Sachs fecharam todas com valorizações expressivas esta quarta-feira, beneficiando Wall Street. O mesmo aconteceu com a Alphabet que recuperou ligeiramente, depois do tombo de 2,5% dado na terça-feira. Ainda assim, as cotadas tecnológicas contribuíram para o reforço de Wall Street.
Uma fonte do Banco Central Europeu (BCE) revelou à Reuters que a política acomodatícia vai continuar na Europa durante o período em que a inflação estiver abaixo da meta. Esta notícia, em conjunto com as declarações de Mario Draghi em Sintra, levaram o euro para máximos de um ano. Os investidores esperam agora por saber como é que será retirada a política de estímulos do BCE, ao mesmo tempo que se preocupam com os aumentos da taxa de juro nos Estados Unidos.
No seu discurso desta terça-feira, a presidente da Reserva Federal norte-americana, Janet Yellen, manteve a confiança na consolidação da recuperação económica dos EUA ancorada nos bons resultados do emprego. Yellen indicou novamente a taxa de juro, que subiu este mês pela segunda vez este ano, continuará a sua trajetória ascendente.
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