Católica prevê crescimento da economia de 1,6% em 2024

Economistas do NECEP cortam previsão de expansão do PIB em duas décimas e esperam uma taxa de crescimento de 2% no terceiro trimestre.

Os economistas da Católica cortaram a previsão de crescimento da economia portuguesa de 1,8% para 1,6% em 2024, de acordo com a nota do NECEP – Católica-Lisbon Forecasting Lab divulgada esta quarta-feira. Esperam ainda uma taxa homóloga de 2% e de 0,4% em cadeia no terceiro trimestre.

“O ponto central da estimativa de crescimento da economia portuguesa foi revisto em baixa em 0,2 pontos percentuais para 1,6% em 2024, na sequência do crescimento fraco do segundo trimestre (0,2% em cadeia) e da revisão dos dados dos últimos dois anos pelo INE, já que a atividade económica continua a evoluir de uma forma aparentemente estável, com crescimento ligeiramente abaixo do potencial”, pode ler-se na nota.

Segundo o NECEP, “os fatores determinantes continuam a ser as elevadas taxas de juro e a fragilidade da atividade económica na Zona Euro, em particular na Alemanha e França”, dando nota de que “o investimento cresceu apenas 0,6% no segundo trimestre e os sinais para o terceiro trimestre são de moderação, refletindo também o atual ambiente externo”.

Para 2025, prevê uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,8% e uma taxa de inflação de 2,2%.

Para o terceiro trimestre de 2024 apontam para um crescimento de homólogo de 2% e em cadeia de 0,4% em cadeia, o que significaria um acelerar face aos 1,6% homólogos e 0,2% em cadeia registados no terceiro trimestre. Segundo os economistas da Católica, a Zona Euro deverá ter crescido 0,2% e 0,8%, respetivamente, “num contexto de crescente fragilidade da economia europeia”.

Alerta ainda que “os riscos políticos e geopolíticos mantêm-se elevados”, com o foco “agora nas eleições norte-americanas de novembro e nas suas potenciais consequências para o resto do mundo”.

“Há um clima de grande incerteza no mundo e não se vislumbra um fim próximo para os principais conflitos armados que se estão a alargar e aprofundar”, aponta.

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