Défice da balança comercial aumenta 7,8% com queda das exportações e subida das importações

As exportações registaram uma queda homóloga de 1,3% em agosto e as importações aumentaram 1,6%. Este comportamento misto aumentou défice do comércio internacional em 192 milhões de euros em um ano.

O comércio internacional português registou uma evolução mista em agosto, com as exportações a recuarem e as importações a subirem, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As exportações de bens diminuíram 1,3% em termos homólogos nominais no mês de agosto, fixando-se nos 5.249 milhões de euros. Esta queda contrasta com o crescimento de 23,9% observado em julho.

Já as importações aumentaram 1,6% face ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 7.889 milhões de euros. Este crescimento representa uma desaceleração face à subida de 15,7% registada em julho.

O material de transporte foi o principal responsável pela queda das exportações, com uma contração de 10,6%. Do lado das importações, destacaram-se os aumentos nos fornecimentos industriais (4,2%) e nos bens de consumo (6,5%). Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações recuaram 1% e as importações subiram 2%.

Estes movimentos fizeram com que o défice da balança comercial registasse um aumento homólogo de 7,8%, agravando-se em 192 milhões de euros face a agosto de 2023, atingindo 2.640 milhões de euros em agosto deste ano. O INE revela que sem combustíveis, o défice aumentou 180 milhões de euros, para 1.956 milhões de euros.

Nos principais parceiros comerciais, as exportações para os EUA caíram 13,9%, enquanto as vendas para a Alemanha aumentaram 14,4%. Nas importações, destacaram-se os acréscimos das compras a Itália, EUA e China, com as importações destes mercados a subirem 25,9%, 44,6% e 15,3%, respetivamente.

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