APROSE alerta que os portugueses “não têm os bens devidamente protegidos”

  • ECO Seguros
  • 16:00

Alterações climáticas movem a APROSE a lançar este alerta para evitar que os portugueses só saibam que não têm os bens devidamente protegidos quando já é tarde demais.

Face ao aumento da frequência das catástrofes naturais, a Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE) lançou uma campanha de alerta para que os portugueses se informem sobre as coberturas das suas apólices de seguro visto que “em, muitos casos, não têm os bens devidamente protegidos”, avança a associação em comunicado.

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David Pereira, presidente da APROSE: “Os seguros multirriscos são muito variados e a sua contratação depende, exclusivamente, da vontade das pessoas, mas a realidade, cada vez mais inquietante, faz-nos crer que, mais do que nunca, os portugueses devem proteger-se”.Henrique Casinhas/ECO

O apelo surge porque “as situações ocorridas nos últimos meses, desde inundações, sismo e incêndios, levam os mediadores a concluir que muitos portugueses não têm total conhecimento das condições das apólices“, indica a associação.

Consequentemente, os associados da APROSE de norte a sul do país registaram “um aumento do número de pessoas que procuram esclarecer dúvidas e saber o que está, efetivamente, incluído nos seus seguros”.

Outro fator que leva ao apelo da associação são as alterações climáticas “que tendem a agravar-se, episódios de intempéries e outros fenómenos naturais serão cada vez mais frequentes, poderão surgir a qualquer momento, e os portugueses devem estar esclarecidos sobre os mecanismos ao seu dispor e que possam dar resposta a essas ocorrências“, lê-se no comunicado.

David Pereira, presidente da APROSE, explica esta posição: “esta é uma matéria que está a merecer a nossa preocupação, pelo que decidimos lançar este alerta, em jeito de apelo, para que as pessoas se informem e não corram riscos desnecessários. Os seguros multirriscos são muito variados e a sua contratação depende, exclusivamente, da vontade das pessoas, mas a realidade, cada vez mais inquietante, faz-nos crer que, mais do que nunca, os portugueses devem proteger-se.”

Para colmatar esta lacuna, David Pereira aponta para os mediadores, “profissionais de seguros que atuam como intermediários entre os clientes e seguradoras, que auxiliam o consumidor a identificar uma cobertura adequada e na sua contratação”, diz.

O recurso a um mediador de seguros não tem qualquer custo para as pessoas e pode, realmente, marcar a diferença no momento de decidir contratar um seguro ou até de alterar a cobertura de uma apólice que já esteja em vigor”, afirma o presidente da APROSE. “Assim, cada caso deverá ser avaliado tendo em conta um conjunto de fatores, que nós, enquanto mediadores, conhecedores do setor e com a independência que nos é exigida, poderemos garantir um aconselhamento adequado a cada situação”, acrescenta.

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