Prémios da Mapfre Portugal cresceram 43%
As operações do ramo Vida em Portugal deram nas vistas na apresentação de contas globais da Mapfre no terceiro trimestre do ano. A companhia espanhola subiu lucros e dividendos.
O lucro atribuível nos primeiros nove meses do ano da Mapfre subiu 39% em termos homólogos para 654 milhões de euros e os prémios emitidos crescem 4,6% para mais de 21,6 mil milhões de euros. Na Iberia os prémios cresceram 6,2% para 7,159 mil milhões, com destaque para Espanha com crescimento e 4,8% para 6,826 mil milhões e em Portugal os prémios sobem 43% impulsionados pelo forte crescimento em vida. Já “o resultado líquido é de 283 milhões, dos quais a Espanha e Portugal contribuíram com 273 e 10,9 milhões respetivamente”, anunciou o grupo em comunicado.
Os principais fatores responsáveis pela subida do lucro do grupo foram a “melhoria significativa na rentabilidade técnica de Não Vida, graças tanto às assinaturas quanto à atualização de tarifas”, a “uma contribuição relevante do resultado financeiro de Não Vida que chega a 576 milhões, (567 milhões no ano anterior) antes de deteriorações de ágio, apoiado nas rentabilidades das carteiras”, “a grande contribuição dos negócios de Vida, tanto de poupança quanto de Risco, especialmente em LATAM (América Latina) e IBÉRIA.
Melhorias na gestão técnica em todas as regiões e unidades de negócio impulsionaram o forte crescimento de lucros, afirma a companhia.
A seguradora registou ainda um aumento do ROE (Return on Equity ou rentabilidade dos capitais próprios) em 12% e dos fundos próprios em 4,5%, para 8,434 mil milhões de euros.
Estes resultados permitem à seguradora aumentar o dividendo provisório para 6,5 cêntimos brutos por ação (mais 8% face ao ano anterior).
“Os dados do terceiro trimestre confirmam as tendências positivas impulsionadas pelo novo Plano Estratégico. O aumento do dividendo é o reflexo da nossa confiança no futuro e do nosso compromisso com os acionistas. Além disso, aproveitamos para fortalecer ainda mais nosso balanço em um exercício de prudência, mantendo o crescimento da nossa base de capital”, comenta Antonio Huertas, presidente da Mapfre.
O índice de Solvência II do grupo alcançou 196,6% em junho de 2024, em comparação com os 199,6% do final do ano passado e dentro da faixa prevista como objetivo.
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