BRANDS' ECO “Queremos ser um operador de referência no mercado europeu de cartões”
Gonçalo Campos Alves, Diretor da SIBS Cartões, esteve esta manhã na Web Summit para abordar a estratégia da empresa, mas também para levantar o véu sobre algumas das inovações em preparação.
Apesar do mercado de pagamentos caminhar a passo acelerado para a digitalização, o mercado de produção e personalização de cartões – quer no contexto bancário, quer não financeiro – “está em crescimento”, apontou esta manhã Gonçalo Campos Alves. O diretor da SIBS Cartões, que marcou presença no espaço da empresa na Web Summit, sublinha que o objetivo passa por “incorporar as mais recentes tecnologias nos produtos e ter uma oferta diferenciada”.
A diferenciação conquista-se, desde logo, pelo facto de se tratar de uma empresa europeia com toda a cadeia de produção instalada na Europa, o que permite ser mais competitiva face aos concorrentes. “As nossas fábricas são na Europa, é aqui que estamos localizados. Há players que deslocaram a sua produção para a Ásia”, enquadrou.
Apesar de o cartão físico “continuar a ser a base da maior parte das transações”, na perspetiva da SIBS Cartões isso não significa que, a médio prazo, a realidade não possa mudar. “Sem dúvida que irá mudar, o cartão será ameaçado a dada altura”, insiste.
A abordagem ao mercado passa pela aposta na personalização dos cartões, que tanto podem ser produzidos para instituições financeiras como para “seguradoras, gasolineiras ou supermercados”. Outra das estratégias inclui a diversificação geográfica, com aposta noutros mercados, como a Roménia, que “ajudou a fortalecer a saúde financeira da empresa”.
E será sustentável produzir cartões à base de plástico, numa altura em que a Europa se debate com o cumprimento das metas ambientais? Gonçalo Campos Alves reconhece que, dentro do grupo SIBS, a empresa que lidera é a que mais contribui para as emissões totais. “Mas não é um plástico de uso único, é algo que o cliente vai manter durante quatro anos. Fomos os primeiros em Portugal a introduzir cartões com materiais reciclados, embora ainda não a 100% porque há escassez de matéria-prima no mercado”, explica.
Ainda assim, assinala, os cartões produzidos pelo grupo representam um terço das emissões médias por cartão, quando comparado com a realidade do resto do mercado. “É uma forma de termos menos impacto negativo na sociedade e cada vez mais impacto positivo”, assegura.
Ao nível da tecnologia, o responsável lembra que a incorporação de soluções inovadoras, como a biometria, é uma prioridade. “Estamos a incorporar novas tecnologias, como a biometria para ter impressão digital no cartão, que aumenta a segurança para o utilizador”, remata.
Continue a acompanhar no ECO a presença e atividade da SIBS na Web Summit Lisboa, que termina esta quinta-feira.
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