⛽ Combustíveis vão descer para a semana. Gasóleo fica 1,5 cêntimos mais barato e gasolina baixa meio cêntimo
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,699 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,586 euros por litro de gasóleo simples.
Os preços dos combustíveis vão descer na próxima semana, por isso, se puder abasteça só segunda-feira. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá descer 1,5 cêntimos e a gasolina 0,5 cêntimos, avançam ao ECO fontes do setor.
Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,586 euros por litro de gasóleo simples e 1,699 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent de sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta semana, o gasóleo não sofreu qualquer alteração e os preços da gasolina desceram 1,1 cêntimos, uma descida inferior à expectativa do mercado que apontava para 2,5 cêntimos.
O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a descer 0,94%, para os 71,41 dólares por barril, mas caminham para uma perda semanal de 1,5%. Esta quebra deve-se ao facto de a decisão da OPEP+ já ser esperada. Por outro lado, o adiamento por três meses de voltar a aumentar a produção de crude reforçou a percepção de que a procura de petróleo é demasiado fraca. Uma percepção que pode ser enganadora, como já alertaram alguns analistas, por isso o mercado petrolífero está a preparar-se para uma correção no próximo ano.
“A extensão dos cortes de produção mostra que o grupo permanece unido e ainda tem como objetivo manter o equilíbrio do mercado petrolífero”, disse o analista do UBS, Giovanni Staunovo, citado pela Reuters.
“A OPEP+ deu uma indicação robusta de que continua disposta a equilibrar o mercado petrolífero”, afirmaram, por seu turno os analistas da Morgan Stanley, citados pela Bloomberg. “Ainda estimamos um excedente no próximo ano, mas menor do que antes”, acrescentaram, revendo em alta a previsão média do preço do Brent para o terceiro e quarto trimestres deste ano.
“Deixando de lado a redução surpresa nos stocks de petróleo dos EUA, a semana passada, e o facto de a Opep+ ter prolongado os planos para aumentar a produção até setembro de 2026, os preços do petróleo caíram ainda mais devido às preocupações crescentes com a procura mundial e aos mercados com excesso de oferta”, disse a analista de mercado Priyanka Sachdeva, da Phillip Nova, à Reuters.
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