Transporte aéreo desacelera em outubro. Número de passageiros cresce 2,9%

Os aeroportos portugueses receberam 6,5 milhões de passageiros em outubro deste ano, um crescimento de 2,9% face ao mesmo período de 2023, mas um abrandamento em relação à subida de 3,6% registada no mês anterior, mostram os dados publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

No acumulado, os aeroportos portugueses receberam quase 61 milhões de passageiros até outubro, o que representa um aumento de 4,2% em em termos homólogos. Apesar de o crescimento ter desacelerado em outubro, nos dez primeiros meses do ano “verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”.

Outubro registou um desembarque médio diário de 103,7 mil passageiros, valor superior em 2,5% ao registado ao mesmo mês de 2023 (101,2 mil), com 82,7% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em outubro a corresponderem a tráfego internacional — ou seja, 2,7 milhões.

A maioria (70,01% do total) é proveniente do continente europeu, o que reflete um aumento de 1,2% face a outubro do ano passado. A segunda principal origem é o continente americano, tendo concentrado 8,5% do total de passageiros desembarcados (mais 6,3% em relação ao mesmo mês de 2023).

No acumulado do ano, o Aeroporto de Lisboa movimentou 49% do total de passageiros (29,9 milhões, o que corresponde a um aumento de 4,3% face ao mesmo período de 2023), seguido do Porto que concentrou 22,5% do total de passageiros movimentados (13,7 milhões, uma subida de 4,6%). O aeroporto de Faro registou um crescimento de 1,8% no movimento de passageiros, totalizando 9,1 milhões.

Nos dez meses deste ano, o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+1,6%) e embarcados (+1,3%) face ao mesmo período de 2023. No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-3,6%) e embarcados (-3,8%), e ocupou a 2ª posição. Espanha, Alemanha e Itália ocuparam a 3.ª, 4.ª e 5.ª posições, respetivamente, como principais países de origem e de destino.