Stellantis “não se pode gerir com falta de alinhamento”, diz Carlos Tavares

  • ECO
  • 12 Dezembro 2024

Sobre a sua saída da Stellantis, Carlos Tavares diz que o importante era proteger a empresa e não criar desalinhamento na estratégia de gestão.

O antigo presidente da Stellantis, Carlos Tavares, assegurou numa entrevista ao semanário Expresso que a sua saída da fabricante de automóveis foi “pacífica”, muito refletida e consensual entre as partes, no sentido de proteger a empresa e não criar desalinhamento na estratégia de gestão. “A nossa preocupação mais importante é proteger a Stellantis. Faço parte daqueles que criaram a Stellantis, com o John Elkann, portanto, criámos a Stellantis”, assinalou.

Uma empresa com 250 mil empregados, uma receita 190 mil milhões de euros e 15 marcas não se pode gerir com uma falta de alinhamento“, afirmou na primeira entrevista que deu depois da sua saída da liderança da Stellantis com efeitos imediatos.

Quando interpelado se se despediu ou foi demitido, o gestor respondeu: “Foi uma decisão comum. Foi uma decisão que tomámos com o presidente do Conselho de Administração, John Elkann, com quem as relações foram sempre amigáveis. Foi tudo muito pacífico, muito refletido”.

Aliás, a maior preocupação era que “uma diferença de ponto de vista para não criasse o risco de desalinhamento da empresa”. Carlos Tavares considerou que esta era a melhor altura para tomar esta decisão que “chegou a um ano da reforma, que tinha anunciado em outubro, que não criaria qualquer tipo de problema” para o grupo.

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