Novabase avança com programa de recompra de ações até 3 milhões de euros
Programa de recompra de ações próprias da empresa tecnológica arranca esta sexta-feira e prolonga-se até 31 de dezembro de 2026. Caixa BI é o intermediário financeiro.
O conselho de administração da Novabase aprovou um programa de recompra de ações próprias com início esta sexta-feira e que se irá prolongar até 31 de dezembro de 2026, contando com o Caixa BI como intermediário financeiro. O montante máximo é fixado em três milhões de euros.
De acordo com uma nota enviada à CMVM, o número máximo de ações a adquirir no âmbito do programa de recompra é de 460 mil, o que corresponde ao número estimado necessário para fazer face à liquidação das opções atribuídas ao abrigo do plano fixado pela sociedade na sequência das deliberações da comissão de vencimentos.
“Não obstante, este número poderá ser ajustado no futuro, designadamente em função da atribuição de novas opções ao abrigo do plano referido ou em caso de alteração dos pressupostos do cálculo do número estimado de ações correspondente às opções atribuídas, até ao limite correspondente a 10% do capital social da Novabase”, acrescenta.
Na mesma nota, a Novabase dá ainda conta de que o preço de compra efetivo deve situar-se entre um mínimo de 25% abaixo do valor da média ponderada das dez sessões anteriores e um máximo de 25% acima desse valor; e “não deve ser superior ao mais elevado de entre o da última operação independente e o da oferta independente de maior montante ao tempo da aquisição no mercado regulamentado Euronext Lisbon”.
Os lucros da tecnológica ascenderam a 47 milhões de euros no ano passado, uma subida de 428% em termos homólogos que foi “catapultada” pela mais-valia de 40 milhões resultante da alienação da Neotalent. O negócio de recrutamento em tecnologias de informação (TI) foi vendido no último trimestre de 2023 à Conclusion Group, sociedade-veículo detida pela private equity neerlandesa NPM Capital.
Em maio, a assembleia geral da Novabase aprovou a realização de um aumento de capital no valor de 796 mil euros para distribuir pelos acionistas que optassem por receber os seus dividendos, no valor de 1,79 euros por cada título, em ações.
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