“Será visível que o Governo tinha razão” sobre excedente, diz Montenegro

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2024

O primeiro-ministro volta a responder a Centeno. "Respeitamos, registamos, não nos vamos distrair com querelas", mas, antes, "vamos executar o Orçamento" a partir de 01 de janeiro de 2025", disse.

O primeiro-ministro defendeu esta quinta-feira que “será visível que o Governo tinha razão nas suas previsões” sobre um excedente orçamental em 2025, garantindo que o executivo “não se vai distrair com querelas”, mas antes “executar” o Orçamento do Estado.

“Será visível que o Governo tinha razão nas suas previsões”, reagiu Luís Montenegro, falando aos jornalistas portugueses à margem da última reunião do ano do Conselho Europeu, em Bruxelas. As declarações ocorrem dias depois de o Banco de Portugal (BdP) ter estimado que o país vai regressar a uma situação deficitária em 2025, com um défice de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o que contraria as projeções do Governo de um excedente orçamental.

Vincando que “todas [as previsões de instituições internacionais] convergem com a posição do Governo, de que haverá crescimento económico no próximo ano e superavit no final do exercício”, nomeadamente as da Comissão Europeia, Luís Montenegro admitiu que a projeção do BdP está “em contramão”.

“Respeitamos, registamos, [mas] não nos vamos distrair com querelas”, mas, antes, “vamos executar o Orçamento” a partir de 01 de janeiro de 2025, adiantou. No Orçamento do Estado para 2025, o Governo estima um excedente de 0,3% em 2025, sendo que, segundo o plano orçamental de médio prazo enviado a Bruxelas, projeta também um saldo orçamental positivo até 2028.

Nas previsões do BdP, é indicado que o saldo orçamental deve “deteriorar-se” em 2025, para 0,1% do PIB, estimando-se ainda um défice de 1% do PIB em 2026 e de 0,9% em 2027.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

“Será visível que o Governo tinha razão” sobre excedente, diz Montenegro

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião