Portugal apela a Mondlane para que seja “fator de reconciliação”
"O apelo que fazemos é que ele possa ser também um fator de estabilização, de pacificação e de reconciliação nacional", disse Paulo Rangel.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, apelou esta segunda-feira ao candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane para que seja “um fator de estabilização e reconciliação nacional” ao regressar ao país na quinta-feira.
“Agora, naturalmente, com o anunciado regresso a território moçambicano do candidato presidencial Mondlane, o apelo que fazemos é que ele possa ser também um fator de estabilização, de pacificação e de reconciliação nacional”, afirmou o chefe da diplomacia portuguesa, falando à margem da sessão de abertura do Seminário Diplomático, em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Rangel indicou que ainda “está em avaliação” a eventual ida do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no próximo dia 15, à cerimónia de posse de Daniel Chapo, vencedor declarado das eleições presidenciais de Moçambique, um resultado contestado por Mondlane e os seus apoiantes, que se têm manifestado nas ruas há mais de dois meses, em protestos que já causaram quase 300 mortos.
Venâncio Mondlane, que está fora de Moçambique, alegando questões de segurança, desde 21 de outubro, quando foram desencadeadas as manifestações pós-eleições de 9 de outubro, anunciou este domingo que regressa à capital moçambicana, através do aeroporto internacional de Maputo, às 08:05 locais (06:05 de Lisboa) de quinta-feira, 09 de janeiro.
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