Governo aprova áreas com maior potencial para o leilão de eólico offshore
A presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) já havia avançado que estarão em causa quatro lotes: Viana do Castelo Norte, Viana de Castelo Sul, Leixões e Figueira da Foz.
O Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER) foi aprovado esta quinta-feira, em sede de Conselho de Ministros, lê-se no comunicado divulgado pelo Governo.
Este plano procede ao ordenamento e identificação das áreas do espaço marítimo nacional que apresentam potencial para a exploração comercial de energias renováveis de origem oceânica, como é o caso da energia eólica offshore.
O PAER identifica áreas potenciais que reúnem “as melhores condições naturais” para a instalação de parques para produção de energia de origem oceânica, “permitindo dar cumprimento ao objetivo do Governo de instalar uma capacidade de 2 gigawatts no horizonte de 2030”, lê-se no comunicado.
O plano foi avançado pelo ministério da Economia em articulação com o ministério do Ambiente e Energia. Este “visa contribuir para a independência energética”, a nível nacional e europeu, e para a autonomia energética da União Europeia. Em paralelo, o Governo assinala uma preocupação com o desenvolvimento sustentável da economia azul e de toda a fileira das energias renováveis offshore, salvaguardando os ecossistemas marinhos.
Em novembro, numa conferência organizada pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), José Carlos Simão, diretor geral da DGRM – Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, informou que foi realizado um “refinamento das áreas inicialmente desenhadas”. A presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), Teresa Ponce de Leão, avançou que estarão em causa quatro lotes: Viana do Castelo Norte, Viana de Castelo Sul, Leixões e Figueira da Foz.
O objetivo é que as áreas apuradas sejam incluídas como potenciais espaços de exploração de energias renováveis no ordenamento do espaço marítimo, de forma a existir “a segurança jurídica necessária para avançar com o primeiro leilão”, esclareceu o mesmo representante da DGRM.
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