Fundo de catástrofe pagou mais de mil milhões de euros por DANA em Espanha

  • ECO Seguros
  • 20 Janeiro 2025

Os seguros que cobrem automóveis foram os que levaram a mais pagamentos. Mas os mais caros individualmente foram os contratos de seguros para obras civis.

O Consórcio de Compensação de Seguros (CCS) de Espanha recebeu 235.933 pedidos de indemnização por causa dos danos provocados pelo fenómeno ‘gota fria’ ou DANA que afetou principalmente a região de Valência no fim do mês de outubro e início de novembro. Segundo comunicado do CCS, até dia 15 de janeiro foram efetuados pagamentos de 81.399 processos num valor acumulado de 1.050 milhões de euros pelos danos provocados pelas inundações e tempestades ciclónicas atípicas.

A maioria dos pedidos (225.247 ou 95,5% do total) são para prejuízos registados na província de Valência. Aliás, os trinta e um municípios que o CCS efetuou pagamentos acumulados mais elevados são de Valência.

A diferença do valor indemnizatório entre o primeiro (Paiporta) e o que está em 32.º posição (o primeiro que não está na região de Valência) é significativa. Enquanto o CCS procedeu ao pagamento de processos de totalizaram quase 113 milhões de euros ao primeiro, em Mira, na região de Cuenca, o valor foi de quase dois milhões de euros.

Até agora, os seguros que cobrem automóveis foram os que levaram a mais pagamentos, nomeadamente, 55.648 no valor de 482,5 milhões de euros (8.670 euros em média). De seguida, surgem os seguros para casas e associações de proprietários que fizeram com que o CCS efetuasse 21.520 pagamentos no valor de 314,1 milhões de euros (14.598 euros em média).

Os seguros que saíram mais caros em média foram aqueles que cobrem as obras civis, visto que a cobertura dos danos ficou em média por 883.944 euros. Pelos quatro sinistros que já procedeu à indemnização, pagou um total de 3,5 milhões de euros.

De assinalar ainda que o consórcio pagou 119,4 milhões de euros por danos industriais de 739 processos (161.536 euros em média); 268 pagamentos no valor de 6 milhões (22.507 euros em média) por danos a escritórios e 3.220 pagamentos no valor de 124,4 milhões de euros (38.644 euros em média) por danos a lojas, armazéns e outros riscos.

Um total de 231.485 processos foram atribuídos aos peritos do próprio CCS e das companhias de seguros que colaboraram na gestão dos sinistros.

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