Noxus levanta 1,5 milhões para criar colaboradores IA
A injeção de capital irá ajudar a "desenvolver e a escalar a plataforma da Noxus, bem como a expandir as operações", referem os fundadores desta startup luso-britânica.
A luso-britânica Noxus levantou 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,45 milhões de euros) para ajudar as empresas a aumentar a produtividade através da criação de ‘colaboradores IA’.
“Embora líderes do setor, como a Klarna, tenham adotado ‘colaboradores de IA’ para impulsionar a eficiência, a produtividade e até aumentar a remuneração dos seus colaboradores, a grande maioria das empresas europeias — especialmente as 99% que não se consideram tecnológicas — continua a ter dificuldades e a revelar-se demasiado lenta na adoção de IA. Até mesmo a nível governamental constatamos inúmeras ineficiências em diversas áreas de serviço público. Talvez seja altura de considerar a implementação de ‘colaboradores de IA’ para automatizar certos processos do Estado”, diz João Pedro, cofundador e CEO da Noxus, citado em comunicado.
Liderada pela SFC Capital, a ronda pré-seed — que contou também com a participação da Bynd Venture Capital, Altair Capital, Caixa Capital e de business angels como Luís Amaral (acionista do Eurocash Group e Observador), João Menano (ex-Google e fundador da James.AI) e Django L’Or (fundador da Paybyrd) — irá ajudar a “desenvolver e a escalar a plataforma da Noxus, bem como a expandir as operações”.
Fundada pelo CEO João Pedro Almeida, pelo CTO Jorge Pessoa e pelos engenheiros Gonçalo Ferreira e Miguel Ribeiro, e com sede no Reino Unido, a luso-britânica (uma das startups instalados no AIHub da Unicorn Factory Lisboa, tendo sido selecionada para o Programa de Crescimento da Google no Reino Unido) criou um sistema operativo que permite às empresas “implementar rapidamente IA e capacitar os colaboradores sem ter de construir uma infraestrutura de raiz”.
Com a implementação de ‘colaboradores IA’, as empresas poderão ter até “10 vezes mais” ganhos de produtividade, aponta a Noxus, já que poderão assumir tarefas manuais repetitivas, desde a resolução de litígios e o processamento de reclamações, até à triagem de currículos. Segundo a startup, na Europa, os trabalhadores desperdiçam perto de dois dias por semana em tarefas que poderiam ser automatizadas, o que representa um custo anual a rondar os 300 mil milhões de euros.
Com seis meses de operação, a Noxus conseguiu garantir “contratos empresariais de seis dígitos nos setores da saúde, das finanças e retalho”.
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