Comissão de vencimentos avança com estudos sobre salários do Banco de Portugal

Salários do Banco de Portugal vão ser examinados em duas análises solicitadas pela comissão de vencimentos, que reuniu na segunda-feira, a pedido do ministro das Finanças.

A intenção do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, de avaliar os salários do Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP) vai mesmo avançar. A comissão de vencimentos do regulador bancário reuniu na segunda-feira e decidiu avançar com dois estudos sobre a matéria. A notícia foi avançada esta terça-feira pelo Jornal de Negócios e confirmada pelo ECO junto de fonte governamental.

A comissão de vencimentos, composta pelo ministro das Finanças, pelo presidente do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal, Óscar Manuel Machado Figueiredo, e por António de Sousa, reuniu-se após mais de uma década sem encontros, tendo como ponto de agenda fazer uma avaliação da atual política remuneratória do supervisor.

Da reunião saiu a decisão de avançar com dois estudos: um irá comparar os salários dos membros do Conselho de Administração com a média europeia e outro sobre as estruturas salariais dentro do próprio Banco de Portugal, de modo a compreender eventuais disparidades.

No entanto, o calendário de elaboração dos estudos ainda não está fechado. Tal como o ECO noticiou aqui, à partida não estarão em cima da mesa cortes salariais.

A Lei Orgânica do Banco de Portugal prevê que os membros do seu Conselho de Administração “têm direito à retribuição que for estabelecida anualmente” por esta comissão. Desde 2000, que os aumentos anuais das retribuições dos membros do Conselho de Administração são atualizados de acordo com os atribuídos ao funcionalismo da Administração Central, Local e Regional.

Em 2024, o Governador do Banco de Portugal auferiu mensalmente 18.177,18 euros, o vice-governador 17.041,11 euros e um administrador 15.905,04 euros.

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