EY abre centro de inteligência artificial para apoiar empresas
"Junta negócio, design e tecnologia para acelerar a transformação digital e gerar impacto real. As empresas poderão trabalhar lado a lado com especialistas", diz ao ECO o líder de IA da consultora.
A consultora Ernst & Young (EY) vai inaugurar esta quinta-feira um novo centro de inovação em Lisboa destinado a apoiar as empresas a acelerarem a implementação de Inteligência Artificial (IA) nos seus modelos de negócio. O EY.ai Hub destina-se aos gestores que pretendam investir na transformação digital e precisem de um braço direito.
Integrado na rede global da EY, este espaço de inovação e desenvolvimento empresarial vai priorizar a adoção de IA de uma forma ética e responsável e com confiança e transparência, de acordo com a Big Four. “Junta negócio, design e tecnologia para acelerar a transformação digital e gerar impacto real. As empresas poderão trabalhar lado a lado com especialistas da EY para cocriar soluções, testá-las rapidamente e implementá-las em escala”, disse ao ECO o líder de IA da EY.
Sérgio Ferreira diz que o hub, dentro da nova sede da consultora em Alcântara, responde às principais necessidades identificadas pelos executivos: aumento da eficiência e produtividade, tomada de decisão baseada em dados, inovação de produtos e serviços, redução de custos e melhoria da experiência do cliente. “Simultaneamente, endereça preocupações como a fiabilidade da IA, o défice de competências, as questões éticas e regulatórias, a confiança do cliente e os custos de implementação”, assegura.
Como? Inclui um estúdio de design para criar experiências de utilizador (UX/UI), design de serviços e prototipagem rápida, uma mostra (showcase) tecnológico, onde são feitas demonstrações de IA, realidade aumentada, robótica e outras tecnologias emergentes, e também uma espécie de incubadora onde são testadas as aplicações. Prevê-se ainda a organização de pequenos cursos (workshops) e sessões de formação de/para empresas.
“Num momento em que 74% das empresas enfrentam desafios na adoção de IA em escala e apenas 16% estão preparadas para a reinvenção habilitada por IA, o EY.ai Hub posiciona-se como um catalisador essencial para o futuro digital”, destaca Sérgio Ferreira, em declarações ao ECO.
Sem mencionar o valor de investimento, o partner (sócio) da EY detalha que o trabalho desde centro assenta em seis pilares associados à IA, dos quais as organizações carecem para maximizar a competitividade e digitalização: estratégia, responsabilidade, literacia, acesso rápido a dados de qualidade, experimentação e modelo operacional. A saber:
- Estratégia: Desenvolvimento de uma abordagem clara e orientada ao negócio para maximizar o valor da IA e impulsionar a inovação.
- IA Responsável: Implementação de princípios éticos e de conformidade para garantir uma utilização seguro e transparente da IA.
- Literacia: Capacitação das equipas empresariais para compreender e aplicar IA de forma eficaz no quotidiano.
Prontidão de dados: Garantia de qualidade, acessibilidade e segurança dos dados para maximizar o impacto da IA. - Laboratório: Ambiente experimental onde as empresas podem testar soluções de IA em cenários reais.
- Fábrica de IA: Modelo operacional para escalar soluções de IA de forma ágil e eficiente.
A EY vai inaugurar o hub a partir das 17h00, no Allo Alcântara Lisbon Offices, em Lisboa.
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